O “Own Business Study”, lançado pela primeira vez em 2017, é desenvolvido internacionalmente pela METRO, da qual a Makro Portugal faz parte, e tem como objetivo proporcionar um melhor entendimento dos negócios próprios em todo o mundo.

Nesta segunda edição, o estudo, examina com maior detalhe a perceção das mulheres já detentoras de um negócio e daquelas que aspiram vir a ter um. Foram inquiridas 10.000 pessoas em 10 países, entre elas 1.500 proprietários de negócios próprios.

A este propósito, David Antunes, CEO Makro Portugal, refere que “O propósito da METRO é ser o Champion for Independent Business. Por essa razão defendemos os proprietários de negócios e as suas necessidades. No Dia Internacional da Mulher, queremos celebrar as mulheres proprietárias de negócios próprios em todo o mundo. O seu sucesso é vital para a diversidade e dinamismo das nossas comunidades. O nosso estudo demonstra que embora todos tenhamos as nossas próprias motivações, esperanças e desafios individuais, existem alguns pontos que são comuns às proprietárias de negócios próprios. Esta questão pode encorajar outros – homens e mulheres – a tornarem-se eles próprios proprietários de negócios.

Ao mesmo tempo que o debate em torno das mulheres e dos negócios se centra sobretudo em questões ligadas à liderança, a METRO pretendeu utilizar o Dia Internacional da Mulher para criar notoriedade em torno das mulheres empreendedoras que gerem os seus próprios negócios.

Assim, vejamos alguns dos resultados mais interessantes do estudo:

• Muitas mulheres gostariam de ter um negócio – mas apenas algumas consideram que os seus sonhos vão realizar-se

Quarenta por cento das mulheres gostaria de iniciar o seu próprio negócio. Contudo, apenas 3% pensa ser provável acabar por fazê-lo. Este resultado demonstra claramente o potencial inexplorado de proprietárias de negócios próprios. A diferença varia nos 10 países inquiridos. É mais evidente na Roménia e não tão evidente na República Checa. Em traços gerais, na Índia encontram-se as mais otimistas sobre se irão iniciar o seu próprio negócio (31%). Na Alemanha, apenas 2% das mulheres pensam vir a tornar-se proprietárias de negócios próprios no futuro.

Em Portugal, a realidade é semelhante uma vez que 37% das mulheres gostaria de iniciar o seu próprio negócio, mas apenas 2% acaba por fazê-lo.

Existem diferentes pontos de vista sobre quais são os maiores obstáculos a impedirem as mulheres de tornarem real o seu sonho de iniciarem um negócio próprio. Por exemplo, a dificuldade de financiamento é um dos maiores obstáculos. Vinte e cinco por cento das mulheres portuguesas empreendedoras considera que encontrar financiamento é a fase mais difícil ao começar. Manter um negócio é o desafio mais mencionado.

• Proprietárias de negócios são diferentes e não valorizam estereótipos

As proprietárias de negócios são diversificadas, e assim são as pessoas que gerem negócios independentes. Por exemplo, não existe uma idade “certa” para iniciar o negócio próprio. O “Own Business Study” revela que 49% das proprietárias de negócios próprios têm menos de 45 anos, e 51% têm mais de 45 anos. Em Portugal, 65% das mulheres empreendedoras tem menos de 45 anos, sendo que 35% apresenta uma idade superior a 45.

Por outro lado, diz-se com frequência que família e deter um negócio não são conciliáveis. Apesar de existir ainda muito a fazer no sentido de aumentar a conciliação, 65% das proprietárias de negócios próprios prova que é possível conciliar as duas tarefas: ser mãe e empreendedora. Em Portugal a percentagem é um pouco mais baixa que a média, uma vez que pouco mais de metade (56%) revela ter filhos.

O facto de 88% dos negócios geridos por mulheres referirem que iniciariam o seu negócio novamente, mostra que a maioria das inquiridas pensa que, em retrospetiva, começar o seu próprio negócio, foi uma decisão acertada. Em Portugal, 82% das mulheres revela voltar a abrir o seu negócio.

• A grande maioria de proprietárias de negócios próprios pensa que as ferramentas digitais são essenciais para o seu sucesso

Setenta e nove por cento das proprietárias de negócios considera as ferramentas digitais essenciais para gerir um negócio independente diariamente. Oitenta e dois por cento considera ainda que as ferramentas digitais são importantes para a comercialização dos seus produtos e serviços, e 83% pensa que as ferramentas digitais podem ajudá-las a poupar tempo. Contudo, apenas 38% das mesmas tem um website, enquanto que 47% utiliza as redes sociais para os seus negócios. Esta questão é também refletida na perceção dos consumidores: A maioria de todos os entrevistados referiu que é difícil encontrar informação sobre os negócios independentes (63%) e que estes não são muito visíveis online (66%).  Para fazer face a esta situação a METRO oferece uma série de soluções digitais aos proprietários de negócios próprios.

Em Portugal, 85% das mulheres empreendedoras considera as ferramentas digitais essenciais para gerir o seu negócio diariamente, encontrando-se acima da média dos 10 países.