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Galerias Romanas da Rua da Prata reabrem ao público

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Galerias Romanas da Rua da Prata reabrem ao público
Galerias Romanas da Rua da Prata reabrem ao público - © Aldrabiscas

Como já vem sendo habitual, a corrida aos bilhetes, disponibilizados exclusivamente através de uma plataforma on line, voltou a repetir-se, sendo esperados mais de três mil visitantes durante os três dias.

Este ano, para além das visitas ditas “normais”, o Museu de Lisboa irá promover percursos pedonais temáticos com início nas Galerias Romanas e término nos núcleos do Museu de Lisboa: Santo António, Teatro Romano e Casa dos Bicos (núcleo arqueológico), estando ainda mais acessível a visitantes com deficiências auditivas, com a realização de visitas em Língua Gestual.

Esta estrutura romana, descoberta no subsolo da Baixa de Lisboa, em 1771, na sequência do Terramoto de 1755 e posterior reconstrução da cidade, tem sido objeto, ao longo do tempo, de múltiplas interpretações quanto à sua função original. Atualmente, teses quase unânimes avançam a possibilidade destas galerias terem sido um criptopórtico, mas a descoberta de uma inscrição consecratória a Esculápio, Deus da Medicina, que se encontra atualmente no Museu Nacional de Arqueologia, poderá ser uma confirmação do carácter público deste edifício. A inscrição está feita em nome de dois sacerdotes do culto imperial e em nome do Município de Olisipo, gravada numa das faces de um bloco de calcário e datada do séc. I a.C.

No início do séc. XX, estas galerias ficaram conhecidas como as “Conservas de Água da Rua da Prata” por serem utilizadas pela população como cisterna. O monumento romano, quando se encontra fechado, tem um nível de água superior a um metro de altura, proveniente de lençóis freáticos que correm por baixo de Lisboa, havendo por isso necessidade de uma operação de bombeamento da água para possibilitar a visita ao seu interior e ainda uma limpeza posterior para que as visitas se realizem em segurança.

Estas visitas, apenas são possíveis graças à conjugação de esforços da Câmara Municipal de Lisboa, da EGEAC, do Museu de Lisboa, do Regimento de Sapadores Bombeiros, da Polícia Municipal, do Centro de Arqueologia de Lisboa, da Direção Municipal de Mobilidade e Transportes, Serviços Elétricos e Mecânicos, e ainda da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior.

Os interessados na próxima reabertura das galerias, podem acompanhar a página do Museu de Lisboa no Facebook, onde serão dadas notícias oportunamente.