Pelo sexto ano consecutivo e por 4 dias na primavera, o Westway LAB converte Guimarães em cidade da música, ao conjugar de forma inovadora a realização de um evento assente em 3 dimensões – Processo (Residências Artísticas), Pensamento (Conferências PRO e Talks) e Produto (Showcases e Concertos) – tendo nesta edição o Canadá como país convidado. De 10 a 13 de abril, o primeiro showcase festival e conferência PRO do país volta a ligar Portugal à Europa e ao mundo com um forte apoio à internacionalização. Discutem-se, pois, os desafios colocados pela aceleração do mundo de forma interessada e atenta, por uma comitiva nacional e internacional, constituída por mais de 2 centenas de profissionais ao mesmo tempo que artistas provenientes de geografias diversas se encontram para criar e mostrar o seu talento através das residências artísticas e 29 concertos com nomes como Jacco Gardner, The Black Mamba, Batida, Violetta Zironi, Tashi Wada e Julia Holter.
O Westway LAB, primeiro showcase festival e Conferência PRO de Portugal, fundado em 2014 em Guimarães, tem vindo a reforçar com sucesso a sua missão: operar uma transformação cultural, social e económica por via da música, possibilitando a construção de caminhos sustentáveis para a internacionalização de artistas e profissionais nacionais da área em questão. Após a maior edição de sempre (a 5ª), o Westway LAB reunirá mais uma vez o público, artistas e profissionais da indústria da música, em Guimarães, afirmando-se como um território internacional de criação, networking e fruição no universo da música, estendendo e alargando cada vez mais as suas pontes, que agora atravessam o oceano Atlântico de forma mais consolidada. A edição de 2019 decorre de 10 a 13 de abril com o Canadá como país em destaque e contará com 29 concertos ao longo dos 4 dias, conjugados com um extenso programa de conferências com profissionais da indústria musical mundial, talks abertas ao público e residências artísticas que reúnem artistas nacionais e internacionais em criação.
O Westway LAB 2019 chama oito projetos musicais, de diferentes partes do mundo, para uma semana de residência. É assim há seis anos. O festival junta os artistas em duplas e, no final do processo, cada parelha apresenta o resultado do seu trabalho em showcases no Café Concerto do Centro Cultural Vila Flor (CCVF), que este ano acontecem na noite dos dias 10 e 11 de abril. Nesta edição, o Centro de Criação de Candoso é habitado pelos portugueses Beatriz Nunes, João Pascoal, dos The Happy Mess, Sofia Ribeiro (Lince), Pedro Ribeiro (Captain Boy), Yosune, cantora venezuelana radicada no Porto, bem como a cantautora Violetta Zironi (Itália), Mickey, duo indie-pop nascido na Eslováquia, mas estabelecido na Áustria, e a banda canadiana Tribe Royal, que assenta a sua música no pop-rock.
As redes europeias (ETEP e INES) nas quais o festival se integra, contribuem decisivamente para a importante arquitetura de relações que se propagam, ao aportar valor cultural e económico a este particular ecossistema. É o caso do músico holandês Jacco Gardner que traz ao Westway LAB o seu mais recente disco, Somnium, naquele que será o concerto de abertura do festival (10 abril), assim como a cantautora italiana Violetta Zironi, que promete uma atuação onde a guitarra precisará de pouca mais companhia do que a sua voz poderosa (11 abril).
O sentido de expansão do Westway LAB – caraterística formativa do festival desde o primeiro momento – atinge este ano expressão planetária ao apresentar o Canadá como país em destaque para esta edição. Um grande foco de descoberta que se acende sobre um dos mais excitantes países no que à exportação da música diz respeito. A 12 de abril, a representação canadiana no Westway LAB 2019 será alimentada pelas vozes femininas das cantautoras Sarah MacDougall e Megan Nash, pelos The East Pointers, os Tribe Royal e, ainda, a dupla Les Deuxluxes.
Na mesma noite, e à semelhança do ano passado, o Westway LAB volta a receber um dos eventos de divulgação da novíssima música nacional promovida pelo gabinete de internacionalização da música portuguesa, Why Portugal. Da chamada feita este ano resultaram três escolhas que mostram bem a diversidade da criação portuguesa, desde a pop construída entre guitarras e sintetizadores de Neev, ao Fado saído da guitarra de Marta Pereira da Costa, passando pelo indie delicodoce dos Vaarwell.
Tendo o Centro Cultural Vila Flor como base de operações, a 6ª edição do evento irá novamente alastrar-se para diversos locais da cidade, através dos City Showcases que irão converter Guimarães num grande palco, tomado por artistas e público, que se interligam pela magia da música. Durante a tarde de sábado, 13 de abril, vai ser possível ouvir o indie-pop do duo austríaco Mickey, o pop de influências norte-americanas da sueca Elin Namnieks ou o indie-rock de Izzy and the Black Trees, da Polónia, três projetos que fazem parte da seleção da rede INES para 2019. Da Grécia chega-nos o multinstrumentista e compositor Theodore. A representação nacional está bem entregue aos Holy Nothing, uma das mais promissoras bandas nacionais, que cria na fronteira entre a eletrónica e o pós-rock, bem como ao guitarrista Francisco Sales, à cantora Beatriz Nunes e ao quarteto de rock-sujo Smartini.
Na última noite do festival, a música alastra-se pelo CCVF numa grande celebração. Através de um passe geral, pelo valor de 20 euros, vai ser possível assistir aos concertos dos The Black Mamba, Tashi Wada Group feat. Julia Holter, Batida apresenta: The Almost Perfect DJ, Captain Boy, Mister Roland, Paraguaii e Whales. Os primeiros 150 passes dão, ainda, acesso exclusivo ao concerto de abertura com Jacco Gardner.
Ao longo dos 4 dias do evento, a dimensão profissional do Pensamento desta 6ª edição alinha 14 conferências – incluindo os painéis anuais de agentes e festivais, este ano com o CMW – Canadian Music Week, o BIME – Bilbao Internacional Music Experience, que vem a Portugal para um anúncio especial com a WHY Portugal, e o Mastering the Music Business Bucareste. Também o Eurosonic e o SXSW, participantes habituais, estarão presentes; 2 keynotes – o internacional com Allan Mcgowan a entrevistar Fruzsina Szep (Lollapalooza Berlin / Take a Stand) e o nacional com David Ferreira (antigo responsável EMI – Valentim de Carvalho / A contar e A cena do ódio da na Antena 1); 2 workshops – royalty accounting & marketing digital; 3 networking sessions / speed meetings – music supervisors, Canada Country Focus, AMAEI; 2 talks; 20 export offices Europeus da rede EMEE – European Music Exporters Exchange.
Segundo Rui Torrinha, diretor artístico do festival, “continuar a pensar o cosmos a partir deste lugar tão singular tem feito do Westway LAB um poderoso mundo de possibilidades à escala humana, no qual o tempo e o espaço gerados têm permitido recuperar o significado original da palavra… qualidade. Nem tudo por aqui pode ser dito, por isso, descubram e deixem-se descobrir mas não fiquem de fora, porque o espírito é de inclusão.”.
O passe geral para os concertos pode ser obtido online através da plataforma oficina.bol.pt e do sítio www.westwaylabfestival.com, onde é igualmente possível consultar todo o programa e realizar os registos na vertente profissional do Westway LAB, que se encontram disponíveis nas versões PRO Gold e PRO Silver.