A edição de 2016 do Festival do Crato começou na quarta-feira, 24 de agosto, com um recinto esgotado para assistir aos concertos de Capicua, HMB e Richie Campbell & Anthony B.

A noite começou com o hip-hop da portuense Ana Matos Fernandes, mais conhecida como Capicua, e com vários êxitos como ‘Sereia Louca’, ‘Medusa’, ‘Casa no Campo’ e ‘Vayorken’.

Seguiram-se os HMB com a sua soul e r&b e que, num concerto que durou cerca de 1 hora, tocaram temas como ‘Não te vais arrepender’, ‘O amor é assim’, ‘SuperEgo’, ‘Naptel Xulima’ e ‘Feeling Plus’.

O reggae ouviu-se no Crato pela voz de Richie Campbell e de Anthony B., lenda do reggae jamaicano. Os festivaleiros acompanharam o artista de Mortágua em músicas como ‘Better than today’, ‘Feels Like’, ‘It takes a Revolution’, ‘Do you no wrong’ e ‘Best Friend’, já no encore.

Realizado pela primeira vez em 1984, o Festival traz à vila alentejana com o mesmo nome uma mão cheia de artistas de renome nacional e internacional, sendo esperados cerca de 100 mil visitantes até sábado, último dia.

Correia da Luz, presidente da Câmara do Crato, sublinha a importância do festival na dinamização da economia do concelho, principalmente na restauração e na hotelaria, opinião partilhada por Ceia da Silva, presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo que defende que “são eventos como este que fazem a diferença na promoção do território.”

Hoje, sexta-feira, o palco instalado no Campo 1º de Maio, recebe uma das maiores atrações do cartaz, a banda britânica de indie rock Kaiser Chiefs. Antes, será a vez de Custódio Castelo e Rão Kyao e do “one man band” Frankie Chavez.

Contudo, o Festival do Crato não se faz apenas de música. Todos os dias decorre a Feira de Artesanato e Gastronomia, com entrada livre, e com cerca de 200 expositores a mostrar e a dar a provar o melhor da região.

O preço dos bilhetes diários varia entre os 12 euros e os 14 euros, o passe de quatro dias custa 28 euros e o passe com acesso ao camping tem o valor de 32 euros.