No mesmo dia, a autarquia inaugurou mais dois outros murais, um da responsabilidade de jovens artistas oliveirenses e um outro da designer Aheneah.
O mural de Manolo Mesa, de grandes dimensões e representando a figura de um vidreiro, faz o aproveitamento da parede de um edifício situado na Praça da Cidade dando-lhe outra imagem estética, ao mesmo tempo que homenageia as gerações de vidreiros e empresários que, ao longo de quatro séculos, perpetuaram esta importante atividade que deu origem à atual indústria de moldes.
O novo elemento estético foi elogiado pelo presidente da autarquia, Joaquim Jorge, para quem Oliveira de Azeméis entra, com esta obra, na rota das cidades com arte urbana.
Na inauguração do trabalho do artista natural de Cádiz, o autarca explicou que o objetivo foi, através da componente de arte do 2º Festival de Espantalhos de Portugal Francisca OAZ que decorre até ao final do mês, requalificar locais sem grande valor estético tornando a cidade mais atrativa e com potencial para atrair turistas.
A execução da obra demorou cerca de uma semana e exigiu de Manolo Mesa um período de investigação sobre a arte vidreira oliveirense.
Bem perto do edifício que homenageia, agora, o fabrico do vidro, foi inaugurado um outro mural na saída do parque de estacionamento subterrâneo, inspirado no escritor Ferreira de Castro e realizado por quatro jovens artistas oliveirenses.
Também a designer portuguesa Aheneah aceitou o desafio da autarquia apresentando um trabalho de arte urbana na rua Dr. Albino dos Reis onde a artista transporta a técnica tradicional de ponto cruz para a arte.
Segundo Joaquim Jorge, a intenção da autarquia é replicar este tipo de apontamentos estéticos por toda a cidade melhorando o ambiente urbano e dando a conhecer traços que fazem parte da identidade e da cultura oliveirense.
Fonte: CMOA