Antecedendo a cerimónia de condecoração, Marcelo Rebelo de Sousa, salientou: “Jorge Jesus contribuiu e contribui para projetar o prestígio de Portugal, no mundo do desporto.” acrescentando “Esta é uma condecoração pensada para a projeção de Portugal no Mundo, tal como fez o Infante D. Henrique. Para além da carreira conhecida, interna e externa, temos a condução à vitória de um clube de uma competição Continental, de prestígio mundial e, como consequência, disso a presença na final do Mundial de Clubes”, concluiu.
Já com a medalha da Ordem do Infante D. Henrique ao peito, Jorge Jesus emocionado, confessou que “É com orgulho que recebo esta condecoração…..esta condecoração vai para além do futebol. Para além de estar a representar um clube, estava a representar o meu país e por isso, quando subi ao pódio lembrei-me logo de levar a bandeira de Portugal às costas.”
A Ordem do Infante D. Henrique destina-se a distinguir quem prestou “serviços relevantes a Portugal, no País e no estrangeiro, assim como serviços na expansão da cultura portuguesa ou para conhecimento de Portugal, da sua História e dos seus valores”.
No palmarés como treinador, Jorge Jesus tem uma Taça de Portugal, cinco Taças da Liga e uma Supertaça pelo Benfica, uma Taça da Liga e uma Supertaça pelo Sporting, uma Taça Intertoto da UEFA pelo Sporting de Braga e uma Supertaça pelo Al-Hilal, da Arábia Saudita.
Este ano, ganhou a Taça Libertadores e o campeonato brasileiro, ao comando do Flamengo e falhou o mundial de clubes ao perder na final com os ingleses do Liverpool.