O Projeto Kids Dive surgiu da vontade do seu mentor, Frederico Almada, querer “trazer a Biologia e a Ecologia Marinhas, mas sobretudo o Oceano, a todos os que não têm a oportunidade de o experimentar no seu dia-a-dia”. Dirigido a jovens entre os 8 e os 17 anos, tem por objetivo contribuir para o maior conhecimento e proatividade destes em relação aos oceanos. São quatro dias de atividades que incluem mergulho, workshops com o Jardim Zoológico de Lisboa e a Associação Portuguesa do Lixo Marinho, a presença no National Geographic Summit e uma visita ao Oceanário de Lisboa. Tem ainda como parceiros a ZERO, o IPMA e várias escolas de mergulho a nível nacional. As primeiras edições decorreram nos municípios de Cascais e de Sintra, estando já agendadas para 2020 novas ações em vários concelhos por todo o país.
O projeto BiodivAMP, por seu lado, tem como objetivo desenvolver ferramentas para uma gestão melhor e mais eficiente de seis áreas marinhas protegidas (AMPs) ao longo da costa portuguesa, bem como realizar um estudo-piloto com uma técnica de última geração denominada ADN ambiental. Para Gonçalo Silva, investigador responsável do projeto, o financiamento deste programa acaba por ser “o reconhecimento de um trabalho que a equipa tem vindo a desenvolver nos últimos anos em prol da conservação da vida marinha e dos oceanos”.
O Fundo Azul foi criado com a finalidade de financiar e potenciar o desenvolvimento da economia do mar em Portugal, apoiando a investigação científica e tecnológica e incentivando a proteção do meio marinho, bem como a segurança marítima, através de uma estratégia assente num modelo sustentável.