“Chora Mãe” segue-se ao single “Ferro e Brasa“, tema que acompanhou o lançamento do disco e que veio disseminar-se pelos tops de audição nacionais e elevar a fasquia do que tinha já sido prometido com o EP de estreia da banda, em 2017, do qual se destacam as canções “Pó no Pé“, “Outra Vez” e “Sem Norte” que carimbaram de vez o pop/rock português.
A electricidade de “Chora Mãe” é acompanhada por um teledisco realizado por António Castelo. Protagonizado por todos os elementos da banda e pelo convidado Samuel Úria, o vídeo acompanha a canção com uma colagem de grandes planos dos artistas caracterizados (por Camila Reis) de uma forma que remete para o universo da arte rupestre, em forma de apelo urgente dirigido a cada ouvinte e espetador.
Na sinopse que antecede o vídeo, explicando o seu conceito, lê-se: “No princípio a terra era uma planície infinita e sombria. Na aurora do primeiro dia, o sol sentiu o anseio de nascer e aqueceu os buracos onde dormiam os antepassados. Os antepassados ergueram-se e cantaram o seu caminho através de todo o mundo. Cantaram os rios e as montanhas, os lagos salgados e as dunas. Engendraram os seus filhos, nomearam a terra mãe e descansaram outra vez. Hoje a mãe chora, e eles erguem-se de novo”.
Em 2020 os Cassete Pirata seguem para a estrada sob o mote TOUR N2, com o apoio da Fundação GDA. Uma homenagem à estrada mais longa do país e da Europa (a Estrada Nacional 2), esta ligação entre Chaves e Faro surge, para a banda, como o símbolo das membranas a que a música pode chegar.
Tocando em cada ponto do país, quer em lugares à berma da nossa Nacional 2 ou à beira do mar imenso, Cassete Pirata tem já os seguintes concertos confirmados:
Vila Real, Festival Boreal [28 FEV]
Castro Verde, 7 Arte Café [21 MAR]
Coimbra, Salão Brasil [28 MAR]
Torres Vedras, Bang Venue [16 MAIO]