O Presidente da Republica, Marcelo Rebelo de Sousa, num discurso simples, universal e subtil sublinhou que “Seis anos depois, o 5 de outubro está vivo!” mas “só se todos lhe derem vida”, para que todos os portugueses se revejam na República.
Igual a si próprio, o Presidente da República reforçou, “constante humildade, de proximidade, de frugalidade, de independência, de serviço pelos outros, de todos os outros, mas com natural atenção aos mais pobres, carenciados, excluídos”.
Salientando a importância do Estado social para a democracia “Todo o poder político é temporário e limitado”, mas “a liberdade em pobreza é uma liberdade débil”,
“A razão de ser de desilusões, de desconfianças, de descrenças é outra, tem a ver com o cansaço perante casos a mais de princípios vividos de menos”, tendo enumerado o cansaço “De cada vez que um responsável público se deslumbra com o poder, se acha o centro do mundo, se permite admitir dependências pessoais e funcionais, se distancia dos governados, aparenta considerar-se eterno, alimenta clientelas, redes de influência de promoção social, económica e política.”
Marcelo deixou aos políticos o pedido de que sejam exemplo para os portugueses, uma vez que o exemplo, de quem exerce o poder, é fundamental para que o povo continue a acreditar no 5 de outubro.
Este ano, o dia da Implantação da República voltou a ser feriado, depois de ter sido eliminado em 2013.