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Porto tem primeiro centro de rastreio para CoVid-19

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Porto tem primeiro centro de rastreio para CoVid-19
Porto tem primeiro centro de rastreio para CoVid-19 - ©Flavio Alberto

 

O Município do Porto acaba de divulgar à comunicação social um Comunicado conjunto da ARS-Norte, Câmara Municipal do Porto e Unilabs Portugal dando conta da criação de um centro de rastreio para CoVid-19. O referido Centro estará a funcionar a partir do dia 18 e destina-se a PACIENTES PRÉVIAMENTE REFERENCIADOS PELO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE, pelo que apenas funcionará por marcação prévia junto das autoridades de saúde.

 

Transcrevemos, na integra, o comunicado do Município do Porto:

Comunicado conjunto da ARS-Norte, Câmara Municipal do Porto e Unilabs Portugal 

No âmbito do esforço coletivo que Portugal está a fazer para combater a pandemia de CoVid-19, a Unilabs Portugal abordou a Câmara Municipal do Porto e a Administração de Saúde do Norte no sentido de saber do interesse da criação de um local dedicado à colheita de amostras para rastreio da doença, num modelo piloto em Portugal.

Com o objetivo testar doentes fora de meio hospitalar, em condições de conforto e segurança coletiva e aliviar o afluxo de potencias suspeitos portadores aos hospitais, estas três entidades conseguiram, nas últimas 72 horas, preparar o primeiro centro de rastreio para CoVid-19 em modelo “Drive Truh” montado em Portugal.

Este modelo permite aos pacientes suspeitos de infeção e PREVIAMENTE REFERENCIADOS PELO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE, poder deslocar-se até ao ponto de recolha, montado no Queimódromo, no Porto, sem entrar em contacto com outras pessoas, reduzindo o risco de infeção em cada colheita até para os profissionais envolvidos. Os resultados serão depois enviados diretamente ao suspeito e às autoridades de saúde pública.

Câmara Municipal do Porto, ARSN, Proteção Civil, Policia Municipal, Unilabs e várias outras empresas privadas que disponibilizaram meios humanos e materiais, anunciam, por isso, a abertura do primeiro posto do género em funcionamento em Portugal, a partir do dia 18 de Março, apenas mediante prévia marcação desencadeada pelo próprio Serviço Nacional de Saúde.

O rastreio segue as recomendações e especificações para testes ao CoVid-19, sendo coordenado pela ARS-Norte.

O sistema, cujas entradas e saídas serão controladas pela polícia, permitirá a realização de cerca de 400 testes diários numa primeira fase, podendo evoluir para perto de 700 testes por dia. Este centro estará dotado com médicos de Medicina Geral e Familiar que aplicarão um inquérito epidemiológico e sintomático (RedCap) que avalia a necessidade de teste ou de outra orientação. Só se deverão deslocar ao local pessoas previamente referenciadas, já que o sistema não permitirá a execução de testes ad hoc.

“Esta medida insere-se num conjunto de iniciativas que o Porto tem vindo a tomar que visam apoiar o esforço nacional de combate à pandemia, numa lógica de proteção e mitigação da doença. Este modelo, pioneiro em Portugal, pode ser replicado noutras cidades do país e ajudar a salvar vidas e, simultaneamente, a melhorar as condições de atendimento dos profissionais de saúde em contexto hospitalar”, refere Rui Moreira, Presidente da Câmara do Porto.

“A ARS-Norte com esta iniciativa ajuda os hospitais a receberem apenas quem de facto precisa de ser apoiado medicamente, protegendo os pacientes, as unidades hospitalares e os médicos de serviços adicionais que podem ser prestado em regime de ambulatório”, diz Carlos Nunes – Presidente do Conselho Diretivo da ARS-Norte

“A Unilabs Portugal espera dar o seu contributo à região e ao país com o apoio à implementação deste centro de rastreio. Todos os esforços da nossa empresa e dos nossos profissionais estão focados neste momento em apoiar o SNS nesta luta, em coordenação com as autoridades de saúde locais e nacionais.”, afirma Luis Menezes – CEO da Unilabs Portugal

ATENÇÃO: o Centro de Rastreio CoVid-19 do Porto apenas funcionará por marcação prévia junto das autoridades de saúde. Pede-se a todos os cidadãos para se deslocarem ao local apenas se tiverem marcação para aquele local e apenas à hora que lhes for comunicada, por forma a não criar constrangimentos de tráfego ou aglomerados que podem por em causa o seu normal funcionamento e o atendimento atempado dos suspeitos ou doentes.