No contexto da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), considera a organização não poder garantir que, nas datas previstas, entre 18 e 25 de julho de 2020, estejam reunidas as condições sanitárias e logísticas necessárias para realizar a 22.ª edição do festival.
Acresce que, tratando-se de um festival em recinto aberto, vivido nos centros urbanos de Sines e Porto Covo, o perigo de propagação do vírus seria redobrado.
Sendo certo que é impossível saber como evoluirá a pandemia até julho de 2020, importa fazer uso do princípio da precaução e adiar a 22.ª edição do festival para julho de 2021.
O presidente da Câmara Municipal de Sines, Nuno Mascarenhas, sublinha que “o festival é assegurado, maioritariamente, por trabalhadores da autarquia, que nesta altura têm todas as suas energias direcionadas para o combate à pandemia”.
“A opção da Câmara Municipal de Sines é a de empenhar-se o mais possível no combate à pandemia para que em 2021 o FMM possa realizar-se e regresse ao sucesso que todos lhe reconhecem”.
O presidente da Câmara faz ainda votos para que, tão cedo quanto possível, “o circuito da música ao vivo retome a sua pujança e os artistas e espectadores de todo o mundo voltem, sem ansiedade, a poder partilhar os momentos únicos que só a música proporciona”.
Do ponto de vista local, logo que se volte à normalidade, a Câmara Municipal de Sines empenhar-se-á no desenvolvimento de “medidas que apoiem a recuperação económica local (associações, restaurantes, hotéis, pequeno comércio, artesãos e artistas locais), setores necessariamente afetados pela retração das atividades culturais e turísticas”.
Serão disponibilizadas em breve informações sobre o reembolso dos bilhetes adquiridos para 2020.