A exibição do filme-concerto ‘SOL POSTO’ dos Capitão Fausto, que irá decorrer em 70 cinemas de norte a sul do país sexta-feira, dia 20 de Novembro, pelas 20H00, vai contar com a presença da própria banda numa das salas. Os Capitão Fausto irão aparecer de surpresa numa das salas de cinema já esgotadas, para assistir ao filme junto dos seus fãs. Até lá podemos ir antecipando a experiência com a escuta de MIL E VINTE, um EP com duas versões inéditas que servem de carta de apresentação ao alinhamento musical de ‘SOL POSTO’, disponível em todas as plataformas.
Inicialmente prevista para 14 de Novembro a exibição de ‘SOL POSTO‘, um filme-concerto realizado por Ricardo Oliveira, foi adiada para dia 20, de forma a cumprir as novas medidas decretadas pelo Governo no âmbito do estado de emergência. Os bilhetes já adquiridos mantêm-se válidos para a nova data e ainda há há bilhetes à venda nos cinemas e em capitãofausto.pt.
‘SOL POSTO’ é um acontecimento nacional inédito: 70 salas de cinema, de Norte a Sul e ilhas vão exibir uma única vez, no dia 20 de Novembro às 20H00, o filme-concerto dos CAPITÃO FAUSTO. Uma experiência visual e auditiva em 5.1 como só as salas de cinema podem proporcionar, em completa segurança, cumprindo todas as normas da DGS.
Na banda sonora de ‘SOL POSTO’ ouvimos máquinas de construção civil num estaleiro que se revela afinal sala de concerto; o som do vento a sacudir as copas dos pinheiros mansos, testemunhas impassíveis de dias de preparativos, espectadores imóveis, silenciosos e figurantes omnipresentes do filme; e claro, as canções, numa antologia discográfica cinematografada do mais estimulante repertório da música portuguesa contemporânea.
‘SOL POSTO’ mostra uma Banda que não procura o estado de graça nem se sente angustiada com o futuro. Está sobretudo em paz com o presente, com a sua primeira década de existência e com a sua obra.
Quando o tempo de tudo o que conhecemos está em suspenso, chega-nos serenidade e um convite à contemplação. Afinal é possível sorrir ou mesmo ser positivo no meio da desordem, sem sentimento de culpa. E é permitido.
”Vimos passar 2020 com olhos atentos, focados, mas à distância. De dentro das nossas casas imaginámos o que poderia ter acontecido e foi travado, e impotentes para resolver a fonte do impedimento, conformámo-nos com a espera. Os músicos continuaram a tocar música, e os espectadores continuaram a querer ouvi-la, mas deixaram de existir lugares para o fazer.
‘Sol Posto’ é uma proposta. Se por um lado pretende evocar os mais verosímeis aspetos da experiência de um concerto, torna-se também numa oportunidade de quebrar a barreira física do tradicional palco/plateia. Pelas palavras do Realizador: ‘que através da lente do cinema se permita aproximar o espetáculo do espectador, não só trazendo este para dentro do palco, mas colocando-o a uma distância que permita uma intimidade quase exagerada’.
O filme traz-nos uma reflexão sobre a passagem do tempo e sobre a sua perceção, e assim como enfrentamos a ideia de um período de ponderação em vez de ação, e de suspensão em vez de concretização, acontece durante as horas de Sol Posto, palco do descanso, da reclusão, dos sonhos e dos planos, da escuridão, da espera e do desconhecido.”