Marinha e Autoridade Marítima Nacional alertam para a previsão do vento e do estado do mar que indica um agravamento excecional das condições meteorológicas e da agitação marítima na costa oeste de Portugal continental, entre as 18h00 de hoje, dia 03 de dezembro, e as 18h00 de segunda-feira, dia 07 de dezembro.
A agitação marítima será caracterizada por ondulação proveniente do quadrante de Norte-Noroeste com altura significativa que poderá atingir os 10 metros e altura máxima de 16 metros, com um período médio na ordem dos 15 segundos. É esperado vento de Noroeste com intensidade média superior a 45 Km/h e rajadas superiores a 75 Km/h.
Desta forma, a Marinha e a Autoridade Marítima Nacional reforçam a recomendação, em especial à comunidade piscatória e da náutica de recreio que se encontra no mar, para o eventual regresso ao porto de abrigo mais próximo e a adoção de medidas de precaução.
Recomenda-se o reforço da amarração e vigilância apertada das embarcações atracadas e fundeadas, devem evitar-se passeios junto ao mar, de onde se destacam os molhes de proteção dos portos.
Aconselha-se igualmente a que os marítimos mantenham um estado de vigilância permanente e acompanhem a evolução da situação meteorológica, através dos avisos à navegação e da previsão meteorológica radiodifundidos pela Marinha relativos à previsão meteorológica do IPMA, bem como outras informações disponibilizadas pelas Capitanias sobre as condições de acesso aos portos, evitando sair para o mar até que as condições melhorem.
À população em geral que frequente as zonas costeiras, aconselha-se que se abstenham da prática de passeios junto à orla costeira e nas praias, bem como da prática de atividades lúdicas nas zonas expostas à agitação marítima, sendo essencial que seja assumida uma postura preventiva evitando a exposição desnecessária ao risco.
Caso exista absoluta necessidade de se deslocar até à orla costeira, deverá manter uma atitude vigilante e prudente.
Desaconselha-se vivamente a pesca lúdica, em especial junto às falésias e zonas de arriba nas frentes costeiras atingidas pela rebentação das ondas, tendo sempre presente que nestas condições o mar pode facilmente alcançar zonas aparentemente seguras.