O Centro Cultural de Samora Correia, teria sido palco ontem, 28 de janeiro, da sua quarta edição da “Gala do Circo”, não fosse o confinamento a que o país está sujeito, para combate à pandemia do Covid-19. A Gala do Circo de Samora Correia, que anualmente homenageia todos os artistas das atividades circenses, foi transmitida virtualmente, com a presença de Joaquim Salvador e de José Ribeiro em palco.
A ideia original, da realização da Gala do Circo, partiu de José Ribeiro, pessoa desde sempre ligado ao circo e à sua magia, que apresentada à Câmara Municipal de Benavente a acolheu com muito agrado.
Ao lado de Joaquim Salvador, José Ribeiro esteve em palco para lembrar o dia da Gala, apesar da plateia vazia. A dupla deixou alguns conselhos, para ultrapassar estes momentos difíceis e uma palavra de esperança.
No último ano, os palcos ficaram vazios, culpa da pandemia que afastou o publico das salas de espetáculos, dos amigos e familiares e que deixou sem rumo todo os artistas de palco, como os artistas de circo, habituados a fazer história pelas estradas do mundo.
Faltam as palmas, falta a motivação para um trabalho que requer públicos entusiastas e alegres. O tempo é de recolhimento, mas a esperança não morre. Dias melhores virão para o circo e seus artistas multifacetados e talentosos.
Samora Correia, é desde há décadas local escolhido para a apresentação de circos diferentes e fantásticos, acolhidos com grande alegria por miúdos e graúdos, num dia diferente, de emoções fortes onde os trapezistas, os malabaristas e os palhaços, reis do espetáculo, faziam todos soltas sonoras gargalhadas.