Mafra comemora os 300 anos, desde o lançamento da primeira pedra do Palácio Nacional. A comemoração começou e termina com música e fogo de artifício. Um dos pontos altos será a formalização da candidatura do palácio, convento e tapada, a património da Humanidade da Unesco.
Com um diversificado programa, as comemorações tiveram inicio no passado dia 17 terminando a 17 de novembro de 2017.
Mandado construir por D. João V, o Palácio de Mafra, faz 300 anos desde o lançamento da primeira pedra. A sua construção começou em 1717 e levou 13 anos. O seu primeiro grande teste foi o terramoto de 1755, ao qual sobreviveu sem estragos de maior. Ao longo da sua existência assistiu a momentos importantes como as invasões francesas, as lutas liberais, a extinção das ordens religiosas em 1834, e a implantação da República em 1910. Em maio de 1911 foi o primeiro monumento a abrir as portas ao público.
É considerado o monumento português que melhor reflete o que podemos chamar de Obra de Arte Total.
A Arquitetura modela funcionalidades ligadas por quilómetros de corredores e mais de 150 escadarias. A Engenharia perpassa por todo o monumento, desde o zimbório aos subterrâneos. Para Mafra, escolheram-se os melhores e escolheu-se do melhor: Ludovice e Custódio Vieira na arquitectura, Trevisani e André Gonçalves na pintura, Wolkmar Machado e Domingos Sequeira na pintura mural, Monaldi e Machado de Castro na escultura, Witlockx e Levache nos carrilhões, são alguns daqueles que contribuíram para configurar este património.
Coincidindo com as comemorações, em 2017, o monumento será submetido a obras, sendo de destacar a construção do elevador e o restauro da Sala do Trono. Será igualmente dotado de ‘áudio-guias’ com o intuito de facilitar a visita de turistas.