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A pandemia, levou os consumidores a repensar os seus estilos de vida, revela estudo

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A pandemia, levou os consumidores a repensar os seus estilos de vida, revela estudo
A pandemia, levou os consumidores a repensar os seus estilos de vida, revela estudo - ®DR

A Tetra Pak revela como a pandemia de Covid-19, veio reforçar o valor atribuído pelos consumidores os seus estilos de vida e a mudar fundamentalmente a forma como agem e também às relações humanas, quer se trate do tempo passado no lar, com a família, como dos relacionamentos com os indivíduos que constituem o seu círculo externo. As experiências partilhadas em torno de refeições e bebidas desempenham um papel fundamental nos relacionamentos.

Fundamentalmente, as fragilidades a nível pessoal, económico e ambiental resultantes da pandemia, sentidas à escala global, vieram transformar uma mera atitude de preocupação por parte dos consumidores numa forma de estar proativa e num desejo de zelar pela segurança dos alimentos, do planeta e das comunidades, alterando por isso os seus estilos de vida.

Assim, a segurança alimentar, a todos os níveis, representa a principal prioridade dos consumidores, após a pandemia ter evidenciado os problemas de saúde e os pontos fracos dos sistemas alimentares.

 As preocupações com o ambiente assumem um papel preponderante, nomeadamente a poluição e a acumulação de resíduos de plástico nos oceanos (83%), assim como o aquecimento global é referido por mais de três quartos (78%) dos consumidores em nove países. De facto, sobrepõe-se ao desperdício alimentar (77%) e à acessibilidade aos alimentos (71%). Além disso, quase metade (49%) da população global reconhece agora o impacto das decisões diárias no ambiente.

Para Adolfo Orive, Presidente e CEO da Tetra Pak, “O Índice Tetra Pak deste ano revela contributos interessantes sobre o empenho dos consumidores em ajustar o seu estilo de vida de forma prática e quotidiana de forma a fazerem a diferença de maneira positiva, enquanto procuram um futuro mais resiliente e sustentável. Há um evidente aumento no que diz respeito aos valores tradicionais e para o “regresso às origens”, nomeadamente um maior enfoque na comida caseira, nas refeições com a família e na minimização do desperdício.”

Nesse contexto, “a pandemia veio reforçar o consumo responsável como uma tendência chave, que se reflete tanto nas opções alimentares das famílias como na escolha das empresas onde decidem comprar, materializando-se numa maior exigência de ação por toda a sociedade.”, referiu ainda Adolfo Orive.

O maior tempo passado em casa tornou a “pegada” de lixo doméstico mais visível, o que levou os consumidores a adaptar as suas rotinas, numa tentativa de resolver esta situação. Mais de metade dos consumidores (55%) planeiam as suas refeições com maior cuidado, de forma a evitar desperdícios, ao passo que quase metade (46%) têm vindo a envidar maiores esforços na separação de resíduos para reciclagem, tais como caixas de cartão, vidro e plástico, desde o início da pandemia. Além disso, um em cada dois consumidores (50%) expressam a intenção de reciclar mais no próximo ano, como parte da sua contribuição pessoal para o combate às alterações climáticas.

Reconstruir e apoiar as nossas sociedades

A pandemia levou as pessoas a refletir, vivenciar uma maior empatia e valorizar ainda mais os relacionamentos com amigos, familiares e outros indivíduos. As experiências partilhadas em torno de refeições e bebidas desempenham geralmente um papel fundamental no prazer retirado do convívio com os outros.

O consumo partilhado de alimentos fora de casa registou o maior aumento no último ano (56%), constituindo uma das oportunidades destacadas no relatório, no que respeita aos hábitos dos consumidores. Uma outra oportunidade importante consiste na tendência para comprar localmente e adquirir produtos locais, o que evidencia uma associação crescente entre o ambiente e a sociedade. Para além do reforço dos relacionamentos com os familiares e amigos mais próximos, observa-se também um esforço organizado para reconstruir as sociedades, sendo que quase um terço dos consumidores (32%) procuram encorajar ativamente as suas comunidades a reduzir o desperdício – um fator revelador da emergência de um movimento de defensores do clima.

Efetivamente, os aspetos ambientais vieram assumir um papel preponderante em determinadas regiões, nomeadamente no Reino Unido, onde os mesmos ultrapassam já as preocupações com a COVID-19.

aNOTÍCIA.pt