A inauguração do “Conservas Pinhais Factory Tour” concretiza um sonho antigo da Pinhais, um projeto pioneiro que pretende contribuir para a conservação e valorização do legado da indústria conserveira. Os visitantes poderão acompanhar as diferentes etapas da produção artesanal da fábrica Pinhais, desde a seleção do peixe, até ao enlatamento e empapelamento.
O Museu-Vivo, projeto pioneiro desta centenária indústria conserveira, está vocacionado para perpetuar o legado desta indústria viva, dar a conhecer o património material e imaterial e salvaguardar e valorizar a sua memória.
Localizado no histórico edifício na Avenida Menéres, o projeto foi delineado com o objetivo de promover a comunidade local e o turismo. O “Conservas Pinhais Factory Tour” visa promover e divulgar a singularidade de um setor de enorme relevância para a economia nacional, através de aspetos distintivos como a manutenção do método.
Com instalação na fábrica da Pinhais, que, em 2020, foi classificada de edifício de Interesse Municipal, este é um projeto único no panorama do turismo nacional e internacional, que proporcionará uma verdadeira experiência imersiva sobre todas as fases do método de produção tradicional, que se mantém inalterado desde 1920.
Delineadas para todas as faixas etárias, as visitas ao Museu-Vivo serão guiadas por mediadores culturais, que convidam a descobrir a história da indústria conserveira, as raízes da Pinhais e de todas as suas marcas, nomeadamente a mais internacional, a NURI. Cada visita propõe uma viagem no tempo, conduzida por uma das marcas nacionais de conservas mais icónicas, única em Portugal que mantém intacto o processo de produção 100% artesanal.
Com uma duração de cerca de 60 minutos, o tour inicia-se na entrada do edifício da Pinhais, o foyer, sendo os visitantes depois guiados para os antigos escritórios e antiga sala de direção da empresa. De seguida, são conduzidos até à fábrica, onde poderão assistir a todos os 12 centenários passos da produção de uma conserva, desde a seleção do peixe na lota até ao enlatamento e empapelamento.
Desenhado para apelar a todos os sentidos, o guião da visita prossegue com um mergulho na história da Pinhais e da indústria conserveira, através da visualização de conteúdos digitais exclusivos; momentos interativos, nos quais os visitantes são desafiados a identificar diferentes ingredientes, através do cheiro e do palato.
Além de descobrir a fábrica e o seu espólio, cada visitante é convidado a embrulhar a sua própria lata, usando as técnicas das artesãs da empresa. As visitas incluem ainda uma degustação e uma passagem pela loja que reúne conservas e peças de coleção.
O tour culmina numa das salas mais imponentes do edifício, o Can-Tin Café, um espaço de degustação que acolhe o último momento da visita: a degustação. Numa das zonas mais emblemáticas do edifício centenário da Pinhais, os visitantes têm oportunidade de viver uma verdadeira experiência gastronómica.
A visita termina na fantástica loja, com quase 100 m2 onde existe uma ampla seleção de conservas PINHAIS e NURI, artigos de colecionador e ainda merchandising e souvenirs alusivos às marcas e ao tour.
Com particular interesse para a comunidade local, até pelo impacto histórico que a Pinhais tem na região, o Museu-Vivo pretende também ser local de visita para os estrangeiros. Se por um lado trata-se de mostrar um legado único de uma indústria muito importante para a Europa, sobretudo durante as duas Grandes Guerras, tendo um impacto socioeconómico muito relevante, por outro pretende destacar algo único, autêntico e diferenciador, que um turista procura quando visita novos países.
Não obstante o turismo cultural e histórico, o projeto alia o turismo gastronómico, principal motivo de visita de muitos turistas à região e, dada a presença da Pinhais em vários mercados além-fronteiras, é expectável o interesse dos mercados austríaco, norte-americano, espanhol, francês, alemão e italiano.
“O “Conservas Pinhais Factory Tour” trata-se da materialização de um sonho antigo da Pinhais, de preservar o legado da indústria conserveira para as gerações futuras. Acreditamos desta forma estar a contribuir para a sustentabilidade e valorização da indústria e a proporcionar uma experiência absolutamente inédita num Museu-Vivo e em pleno funcionamento.”, realça Patrícia Sousa, diretora de marketing da Pinhais.
A responsável acrescenta ainda que “Por estes motivos, consideramos que este conceito de Museu-Vivo só faz sentido existir na Pinhais que, além do espólio, arquitetura e filosofia, se orgulha de manter, desde 1920, um método tradicional raro em toda a sua produção, representando a génese do setor, tal como era há 100 anos”.
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