Inspirado na poesia do farol, Eduardo Guerrero apresentou ontem (26) no Salão Preto e Prata do Casino Estoril o espetáculo “Farol” onde números musicais são intercalados com a dança de uma forma que o espetáculo vai em crescendo. Conciso e de cenografia branca, dá protagonismo à cor do vestuário e das magníficas coreografias.
A esbeltez e a elegância de “FAROL” encaixam com a figura de Eduardo Guerrero, como o mar e as ondas que ilumina.
Muito aplaudido pela crítica, que destaca a sua técnica e sapateado poderoso, as suas voltas perfeitas e sobretudo a elegância, que é o seu selo de identidade. A esbeltez e a elegância de “FAROL” encaixam com a figura de Eduardo Guerrero, como o mar e as ondas que ilumina.
Eduardo Guerrero iniciou a tournée no norte de Espanha, no farol Asturiano “Faro de Peñas”, tendo passado, posteriormente, pelo “Faro de la Cerda” em Santander. Já no Sul, passou pelo “Faro el Rompido” em Huelva e “Cabo Sacrafit” em Granada. Foi a Levante, a Cartagena e a Tarragona e terminou no “Faro de Cádiz”, cujo farol permanece nas primeiras recordações da sua infância.
Cenário de tempestades, esplendidos amanheceres, de partidas e encontros alegres, testemunho de inumeráveis batalhas e celebrações mágicas, o farol acolhe o baile de Eduardo Guerrero com a mesma naturalidade com que desfruta de espetaculares e nostálgicos entardeceres.
O espetáculo deste grande bailarino que, com uma estética atual, um profundo conhecimento da essência do flamenco, o talento, o físico poderoso e grande carisma, triunfa onde dança, terminou com grandes aplausos do publico presente no Salão Preto e Prata do Casino Estoril totalmente rendido a Eduardo Guerrero.
Sobre:
Eduardo Guerrero (1983, Cádis) estuda dança espanhola no Conservatório de Dança de Cádis, para mais tarde ampliar os seus conhecimentos de dança contemporânea com David Greenall e de dança clássica com Monstserrat Marín.
Em 2002, começa a trabalhar com grandes artistas do panorama nacional, que valorizam a sua inquestionável qualidade, a sua capacidade física e a sua técnica refinada, interpretando papéis principais em: Companhia Eva Yerbabuena, Companhia Rocío Molina, Ballet Espanhol de Múrcia e Companhia Antonio Canales, entre outros.
Em 2011 com a sua própria coreografia “Mayo”, ganha o primeiro prémio do Concurso Coreográfico de Conservatórios Profissionais.
Entre os numerosos prémios que asseguram a sua trajetória, é de destacar o primeiro prémio de baile do prestigiado Festival de las Minas de la Unión 2013, o galardão mais importante do flamenco, que consolidou a sua consagração. Em 2017, o seu espetáculo “Guerrero” ganha o Prémio do Público, do Festival de Jerez.