Prestes a iniciar, 2017 trás boas noticias para os amantes da fotografia com as exposições já conhecidas.
Ana Dias, Edgar Martins, Manuela Marques e Herb Ritts são alguns dos nomes conhecidos que irão expor os seus trabalhos no nosso país. Por ordem cronológica, conheça o que poderá apreciar de cada um dos artistas.
Ana Dias irá expor de 13 de janeiro a 9 de março, no Casino de Lisboa, “Playboy World”.
São dezanove fotos publicadas, em 2015 e 2016, em várias edições internacionais da revista Playboy.
Natural do Porto, Ana Dias, de 32 anos, apesar de não ser modelo, é uma das estrelas da revista Playboy. Com um assinalável percurso internacional, a fotógrafa é colaboradora da revista Playboy em 20 países, como são, por exemplo, os casos de Portugal, Holanda, Rússia, Alemanha, Estados Unidos, Brasil ou Africa do Sul.
Edgar Martins, irá expor de 28 janeiro a 04 junho, no Centro Internacional das Artes José de Guimarães, “Destinerrância – O lugar do morto é o lugar da fotografia”.
Poucos fotógrafos têm, como Edgar Martins, desenvolvido uma reflexão tão poderosa sobre os regimes de visualidade contemporâneos, o uso da fotografia em contexto institucional, a relação da fotografia com a nossa vida e a nossa morte.
A exposição resulta de um projeto que foi longamente preparado e que teve duas primeiras e consideravelmente mais pequenas apresentações em Lisboa, no MAAT e na Cristina Guerra Contemporary Art. Trata-se de uma investigação empreendida nos arquivos do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses, a instituição que tem jurisdição legal sobre o corpo depois da morte. A reflexão visual que levou a cabo resulta numa exposição poderosa e, por vezes, chocante, do poder da imagem fotográfica e gráfica para reter a memória de um corpo que transpôs ou está prestes a transpor a fronteira que separa a vida da morte, a respiração da petrificação. Nesse sentido, convocando imagens de arquivo – entre fotografias, desenhos e carts, por exemplo, e imagens do autor, a exposição constitui-se como um momento privilegiado para pensarmos o papel da fotografia no mapeamento da morte.
Manuela Marques, irá expor de 3 de março a 22 de maio, na Fundação Calouste Gulbenkian, “Versailles”.
Manuela Marques apresenta pela primeira vez ao público um conjunto de fotografias, trabalho resultante de vários meses de deambulações pelo Palácio de Versalhes.
Percorrendo os espaços mais recônditos, a artista capturou atmosferas e registou pormenores de objetos sumptuosos ou grafitis inesperados, e ainda sons que remetem para a vivência contemporânea dos espaços, lugar de trabalho para uns, e de deleite para os milhões de visitantes que percorrem as suas salas, corredores, jardins.
Este projeto, que tem Versalhes como epicentro, fez com que Manuela Marques tenha preparado “um diálogo com obras da coleção do fundador que têm como origem ou como contexto histórico, ainda que alargado, o Palácio de Versalhes”.
A exposição tem curadoria de João Carvalho Dias e Nuno Vassalo e Silva.
Herb Ritts, irá expor de 8 de setembro de 2017 a 21 de janeiro de 2018, no Centro Cultural de Cascais.
A Fundação D. Luis I dá a conhecer, no Centro Cultural de Cascais, numa exposição de mais de 100 imagens, o espólio artístico do fotógrafo internacional Herb Ritts
O estilo inconfundível de Herb Ritts não passa despercebido. Um dos grandes fotógrafos da imagem a preto e branco, vívida e de um estilo inconfundível, Herb Ritts foi durante os anos 80 e 90 do século XX, o criador de algumas das mais emblemáticas fotografias e retratos do mundo da moda e do cinema americano, que fazem parte da memória coletiva. Nomes como Madonna, Michael Jackson, Mick Jagger, David Bowie, Tina Turner ou Elizabeth Taylor, Glenn Close, Isabella Rosselini, John Travolta, Richard Gere, Mel Gibson, entre muitos outros foram fotografados por Herb Ritts e são essas algumas das imagens que vão estar em exposição. Farão ainda parte da exposição, fotografias de uma parte da sua criação relacionada com o corpo e o nu, assim como de expedições a África.