A diminuição da rega de espaços verdes, com elevadas necessidades hídricas (visando a posterior reconversão desses espaços com espécies que necessitem de regas menos frequentes); o reaproveitamento de águas residuais para usos não potáveis (como por exemplo, na lavagem de ruas e de contentores) e a promoção de campanhas de sensibilização para a necessidade do uso racional da água, são medidas que todos os municípios do Algarve já estão ou irão, em breve, implementar nos seus territórios para o combate à seca.
Para além destas medidas, de carácter global, foi igualmente feito um levantamento de soluções a adotar localmente, considerando as especificidades de cada um dos 16 municípios, e cuja concretização acontecerá já este mês.
Às iniciativas agora acordadas para o combate à seca, juntam-se mais de uma dezena de outras medidas de contingência, anteriormente aprovadas na reunião promovida pela Agência Portuguesa do Ambiente, no passado dia 24 de fevereiro, e em que estiveram presentes municípios da região, a CCDR/Algarve, a Águas do Algarve, representantes do setor agrícola e de associações de regantes, representantes do setor turístico e de empresas de golfe, entidades públicas de âmbito nacional e regional com competências nas áreas do ambiente, recursos hídricos, agricultura e proteção civil.
Sobre a AMAL
A AMAL, Comunidade Intermunicipal do Algarve, é uma pessoa coletiva de direito público e natureza associativa, formada pelos 16 Municípios do Algarve – Albufeira, Alcoutim, Aljezur, Castro Marim, Faro, Lagoa, Lagos, Loulé, Monchique, Olhão, Portimão, S. Brás de Alportel, Silves, Tavira, Vila do Bispo e Vila Real de Santo António. Foi constituída a 13 de março de 1992 e tem como missão potenciar o desenvolvimento dos municípios e reforçar e promover a identidade da Região do Algarve, mediante a articulação de interesses e criação de sinergias. A AMAL é constituída pelos seguintes órgãos: Assembleia Intermunicipal, Conselho Intermunicipal e Secretariado Executivo Intermunicipal.