Rui Reininho, Toli César Machado e Jorge Romão, subiram ontem ao palco do Salão Preto e Prata, para um concerto que se preconizava mais “cosi” mas nem por isso menos espetacular. Contudo levou algum tempo até que se criasse a tão desejada empatia entre o publico e a banda.
Embora o dueto com Rita Redshoes, com “Dançar Sós” tivesse sido um momento muito bonito, que mostrou que os GNR também sabem fazer baladas, foi o tema “Sangue Oculto”, que contou com a presença de Javier Andreu, o carismático vocalista dos “La Frontera” que despertou o publico e deu o mote, para o que viria a seguir.
Efectivamente (em analogia como o grande sucesso da banda interpretado logo no inicio) , o concerto mudou de rumo e a terceira convidada com a sua “Pronuncia do Norte “ pôs o salão a cantar. Isabel Silvestre, uma grande presença em palco, com uma voz inconfundível, brindou-nos ainda com a sua “Santa Combinha”.
E a partir daí ninguém mais segurou Rui Reininho. “Morte ao Sol”, “Dunas”, “Telefone Pecca” e o êxito de Roberto Carlos, “Quero que vá tudo para o Inferno”, novamente com a presença de Javier Andreu, foram os temas que que fizeram o publico saltar das cadeiras e render-se à dança.
Mas agora o publico queria mais e os GNR não desiludiram! voltaram ao palco para interpretarem “SUB-16” e com a presença de todos os convidados em palco “Mais vale nunca”, foi o final apoteótico, com o publico a aplaudir de pé.
Um concerto de uma banda arrojada, irreverente e corajosa que que começou morno e que acabou a ferver.