Associando-se às comemorações do dia internacional dos museus, o Castelo de São Jorge, abriu as sua portas a todos os que quiseram viver uma noite diferente, no passado sábado, dia 20.
Vários espetáculos constavam do programa, iniciando- se com “As Bodas”, uma peça teatral inspirada na obra de Frederico Garcia Lorca “ As Bodas de Sangre”, interpretada magistralmente pelos artistas da “ Companhia da Esquina”que conta a história de umas bodas que acabam mal, já que durante o casamento a noiva foge com o antigo namorado. Segue- se uma perseguição. Quando o casal é encontrado, marido e amante defrontam-se em duelo, morrendo ambos,
Arquelogando, foi o mote, para que acompanhados de arqueólogos, visitássemos os vestígios arqueológico dos três períodos mais significativos da história do Castelo de São Jorge: as primeiras ocupações do séc.VII a C, o bairro da época islâmica de meados do séc.XI e as ruínas do último palácio da alcáçova destruído no terramoto de 1755.
E como ainda muito havia para ver, deixamos os arqueólogos com outro grupo e dirigimo-nos para o Castelejo, onde assistimos a um espetáculo de Artes Bélicas, intitulado “De Ceuta a Toro” com explicações acerca das diversas armas e armaduras utilizadas pelos portugueses em campos de batalha durante o séc. XV.
Como toda a festa tem dança, o grupo “Danças com História “trajados a rigor, presenteou-nos com algumas danças renascentistas da corte.
Com o desfile do Cortejo Real, composto por personagens da corte e homens de armas, terminou a noite no Castelo de São Jorge. Uma noite com temperaturas a lembrar as noites de verão, uma vista soberba sobre Lisboa e o Tejo, espetáculos muito bem escolhidos, tudo se conjugou para que “Uma noite no Castelo” fosse efetivamente uma prazerosa noite de revisitação histórica.