O Parque de Campismo e Caravanismo de Mourilhe, em Cinfães, é um dos novos atrativos do município, dispondo de boas vistas para o rio Douro e para a Barragem de Carrapatelo.
Debruçado sobre o rio Douro e protegido pelas encostas da Serra de Montemuro, o Parque Rural de Campismo e Caravanismo de Mourilhe, foi construído em harmonia com a natureza do Douro e é um projeto único na região, com muito para explorar.
Inaugurado a 13 de setembro de 2020, o Parque de Campismo e Caravanismo de Mourilhe está localizado a escassos metros da barragem de Carrapatelo, e dispõe de bungalows, piscina e uma área panorâmica com ginásio, spa e restaurante com vista sobranceira ao rio Douro, num enquadramento paisagístico excecional.
O Parque gerido por Cecilia Beça, proprietária da empresa de animação turística Welcom Douro, que ganhou a concessão do parque por 15 anos, tem uma área aproximada de 3,1ha e representou um investimento de um milhão duzentos e noventa mil euros.
Cecília Beça, uma apaixonada por esta região do Douro Verde, depois de ter sido animadora turística durante alguns anos, abraçou este projeto com o intuito de possibilitar aos turistas que procuram um ambiente tranquilo, sossegado e harmonioso, quer viajem de automóvel, autocaravana ou roulotte, encontrar um lugar onde possam desfrutar ao máximo da beleza ímpar desta região do Douro.
“Falamos de um concelho que tem serra e tem rio e todos os afluentes são apetecíveis para fazer uma caminhada, um passeio de jipe ou de mota pela serra”, diz Cecília, acrescentando que este “é um empreendimento turístico com várias valências, que pretende atrair novos públicos ao concelho e à região”.
Tendas, caravanas, 6 bungalows, uma zona de receção, balneários e sanitários, estacionamento, loja de conveniências, uma área de merendas e um parque infantil fazem parte desta obra da Câmara Municipal de Cinfães, que contempla ainda um restaurante panorâmico, esplanada, ginásio, jacuzzi, banho turco e uma piscina exterior.
Para Cecília, este local sobranceiro ao rio Douro, com ligações à Estrada Nacional 222, “uma estrada panorâmica considerada uma das mais bonitas do mundo, foi muito bem escolhido e torna o projeto mais estratégico ainda”, refere esta gestora de 43 anos, confidenciando-nos que passava muitas vezes nesta estrada e que acompanhou a construção de todas as infraestruturas do parque, ficando com muita vontade de aqui poder desenvolver o projeto que já fervilhava na sua cabeça.
Também o restaurante faz jus às tradições gastronómicas da região. Fumeiro regional para entrada, peixe de rio, ou seja, trutas vindas diretamente dos viveiros que existem no rio Bestança, e os tradicionais e muito gostosos, arroz de aba e arroz de salpicão, não podendo faltar o naco serrano de vitela arouquesa, ex-libris da gastronomia cinfanense, são algumas das iguarias que aqui podemos saborear.
As sobremesas todas caseiras, incluem para além do leite creme e do pudim de ovos, os bolinhos regionais conhecidos como matulos ou doces de manteiga.
Os três rios da região (Douro, Paiva e Bestança), oferecem uma variada oferta de desportos náuticos, tais como passeios de barco, de canoa, kayak ou de paddle, ou ainda aulas de Supyoga, ou seja, yoga feito em cima de pranchas de paddle, atividade praticada num dos recantos paradisíacos do rio Bestança.
Para quem prefira a serra, tem à disposição passeios de jipe ou de bicicleta, pelos trilhos devidamente assinalados que os poderão levar ao topo do ‘mundo’ quer dizer ao topo da Serra de Montemuro.
Da nossa parte, a sensação é que muita coisa ficou por explorar. Iremos voltar certamente para uma visita mais demorada, de que vos daremos conta.
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