Pela primeira vez, com uma edição de dois dias – 18 e 19 de setembro, a edição 2021 de Chefs on Fire, regressou agora, em força, na já habitual Fiartil, em Cascais, cheio de novidades, pronto a recuperar o tempo perdido, com mais Chefs, boa comida, bons vinhos e cerveja e boa música, e com uma lotação diário de 1500 pessoas.
Na Fiartil, o Chefs on Fire voltou a ser o cenário perfeito de música, comida e fogo, com uma seleção totalmente nacional de 14 Chefs e 10 bandas, numa homenagem à restauração e cultura nacional: “Num momento crítico como este, fazia sentido que nos focássemos em ajudar os nossos e o melhor do nosso país, especialmente numa altura em que todos, sem exceção, estamos a sobreviver a um contexto totalmente anormal e muito difícil nas nossas áreas. Esta escolha é o nosso tributo a essa luta, um incentivo à perseverança de que melhores tempos estão a vir”, justifica Gonçalo Castel-Branco, criador e produtor executivo do projeto.
O selo de qualidade do evento voltou-se a refletir nos parceiros do festival desta vez com a presença da Cerveja Super Bock Selecção 1927 e vinho Trinca Bolotas, a harmonizar as criações de fogo dos chefs. O Chefs on Fire voltou a ter o cunho Makro, que forneceu a maior parte dos produtos utilizados na confeção das receitas preparadas no evento.
À equipa dos Chefs, juntou-se o apoio especial dos alunos da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, numa experiência direta da azáfama e trabalho de bastidores de um grande evento.
Ontem, 18 de setembro, juntaram-se os chefs Diogo Noronha (Foodriders), Gil Fernandes (Fortaleza do Guincho), Hugo Candeias (The Artgate; Ofício), Marlene Vieira (Zunzum), Miguel Laffan (Hotel Torre de Palma), Rodrigo Castelo (Taberna Ó Balcão) e Telmo Moutinho (Padaria da Esquina), ao som de grandes músicos como Dino Santiago, Legendary Tiger Man, Benjamim, Noiserv e Miramar.
Para a Chef Marlene Vieira, o evento correspondeu inteiramente às espectativas que trazia, já que nunca tinha cozinhado deste modo “tão primitivo”. Mas sendo uma pessoa de desafios difíceis, a Chef sublinha que “sabia que estava pronta para isto”, acrescentando que “em termos de convívio, com o publico, com os nossos colegas cozinheiros, é ótimo, é o que nós queremos,. Normalmente temos três, quatro coisas destas no ano e ficamos sempre muito felizes, porque são momentos em que estamos muito próximo dos nossos clientes”.
Hoje, domingo (19) os menus ficam a cargo dos chefs Alexandre Silva (Loco, Fogo), António Galapito (Prado), Carlos Afonso (O Frade), Diogo Lopes (Cura), Luís Gaspar (Sala de Corte), Michele Marques (Gadanha) e Vítor Adão (Plano), acompanhados pelos Clã, Manel Cruz, Samuel Úria, Rita Redshoes e Cais Sodré Funk Connection, a marcar a música deste último dia.
A juntar às preocupações ambientais, que fazem parte do leque de temáticas que norteiam as escolhas de produção do evento, o Chefs on Fire foi pensado e organizado respeitando as recomendações de higiene e segurança por parte da DGS no que diz respeito ao combate à pandemia, tentando, sempre que possível, continuar a apostar em materiais naturais e sem plásticos.
Preservando a parceria com o Corpo de Bombeiros Voluntários do Estoril, este ano o apoio social reverte diretamente para o novo movimento criado pela própria associação – “Cozinha Solidária”. Os esforços dos bombeiros voluntários, perante a situação da região, focaram-se na preparação de 50 refeições diárias àqueles que carecem de mais apoio, sobretudo após a destruição de negócios familiares no Estoril – Cascais. A iniciativa é apoiada pela Junta de Freguesia de Cascais – Estoril, e por cada bilhete vendido, são revertidos 5€ para alimentar e apoiar este projeto.
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