A etíope Tsehay Gemechu Beyan repetiu este domingo o triunfo de 2021 na prova feminina da Meia-Maratona de Lisboa, com o queniano Kenneth Kiprop Renju a sagrar-se campeão na corrida masculina, em 1.00.13 horas. Os atletas prometeram voltar a Lisboa, para participarem na prova e vencerem.
Tsehay Gemechu Beyan venceu a Meia Maratona de Lisboa com um tempo de 1:06.44 horas, apenas menos dois segundos do que a queniana Brigid Kosgei (1:06.46), recordista mundial da maratona, repetindo assim a vitoria de 2021. A etíope Goytitom Teklezgi foi terceira com o tempo de 1:07.11. A melhor portuguesa foi Solange Jesus, que com o tempo de 1:14.53 ficou em 14.º lugar.
Na prova masculina, o queniano Kenneth Kiprop Renju, que correu quase sempre sozinho, venceu em 1.00.13 horas, não conseguindo bater o recorde mundial batido pelo ugandês Jacob Kiplimo (57.32 minutos), na edição anterior da Meia Maratona de Lisboa. O etíope Huseydin Esa foi segundo com 1:01.00 e o queniano Elvis Kipchoge Cheboi, terceiro com 1:01.03. O melhor português, em oitavo, foi Rui Pinto com o tempo de 1:04.59.
Na conferencia de imprensa, o queniano Kenneth Kiprop Renju mostrou-se “feliz” por vencer a 31.ª edição da EDP Meia Maratona de Lisboa, ainda que lamentando não ter registado o tempo que ambicionava “Estou feliz por esta corrida, foi uma conquista para mim poder vencer esta prova”, declarou satisfeito o atleta africano, salientando ainda o desejo de regressar a Lisboa na próxima edição para melhorar a sua prestação.
Um ano após o triunfo em, Lisboa, Tsehay Gemechu Beyan, mostrou-se satisfeita por ter revalidado a conquista do ano passado “Obrigada mais uma vez por me terem convidado a correr novamente em Lisboa. Estou muito feliz, é a segunda vez que ganho, é muito bom. Vim aqui para ganhar e estou muito feliz”, declarou a atleta, que assegurou pretender regressar para a terceira vitória consecutiva na meia-maratona lisboeta.
Presentes estiveram igualmente o presidente do Maratona Clube de Portugal, organizador da prova, Carlos Móia, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, e o vereador para o Desporto da Câmara Municipal de Almada, Filipe Pacheco, entre outros.
“Faltaram muitos estrangeiros, o que deve ter a ver com as circunstâncias. Tínhamos inscritos 8.500 estrangeiros e não vieram, veio cerca de metade”, lamentou Carlos Móia, no único ponto menos positivo da prova que se revelou um sucesso a nível organizativo.
Entre os atletas portugueses, Solange Jesus classificou-se como a melhor portuguesa em prova, obtendo a 14.ª posição, em 01:14.53 horas, enquanto Rui Pinto foi o melhor entre os atletas lusos masculinos, terminando no oitavo lugar, em 01:04.59. Também Fábio Oliveira, que cumpriu a prova em 1:05.44 horas, terminou no top-10 da prova, em nono, com o mesmo tempo do queniano Salomon Boit, e outro português, Luís Saraiva, que obteve o 11.º posto.
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