O Madeiro de Penamacor, depositado no adro da Igreja Matriz da vila, no dia 8 de dezembro, foi desta vez ateado mais cedo, devido às normas emanadas pela DGS, no combate à pandemia do Covid-19. Este ano o Madeiro regressa ao formato presencial, depois de no ano transato ter sido apresentado num formato online, devido aos constrangimentos causados pela pandemia de Covid-19.
Foi com grande expectativa que se aguardava o dia 23 de dezembro para se atear o Madeiro que ficará acesso durante a quadra natalícia, embora devido à situação pandémica o atear do Madeiro de 2021, tivesse acontecido com bastante menos pessoas a assistir do que é habitual.
A animação de rua durante o dia, embora muito prejudicada pela intensa chuva que teimou em cair ficou a cargo do “Dueto Improvável”, dos “Tok’Avakalhar”, de “Os Carriços”, de “Os Trovadores da Beira” da Banda Filarmónica de Aldeia de João Pires e ainda, dos animadores itinerantes: Pai Natal, Mãe Natal e Floco de Neve, dos Pifaradas e Gaitadas Natalícias e dos animadores itinerantes: Mickey, Minnie Natal e Floco de Neve.
Às 22,30 o concerto do coro gospel Shout, inicialmente programado para a Praça da Vila Madeiro, foi, entretanto, alterado para o interior da Igreja Matriz, devido à chuva.
O Madeiro, designação que aqui assume a fogueira do Menino Jesus, é tradição forte em terras de Penamacor, tendo ganhado fama de ser o maior do país.
Todos os anos, com o aproximar do Natal, por todas as freguesias do concelho, os jovens em idade de cumprir o serviço militar unem-se para cortar e transportar os troncos que alimentarão a fogueira para aquecer o Menino Jesus. O grande monte de madeira, depositado no adro da igreja, é ateado ao cair da noite do dia 23 para 24, e mantém-se aceso durante vários dias. Depois da ceia de Natal, a população reúne-se em redor da fogueira, num gesto ritual de fraterno encontro.
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