Miguel Oliveira, fez esta sexta-feira, o balanço da primeira metade da época, numa conferência de imprensa, que decorreu em Almada, e onde referiu que “O meu foco está neste momento na minha equipa, uma grande equipa, onde eu acredito que poderei ser campeão do mundo e até o conquistar há muito trabalho para fazer”.
Miguel Oliveira, o piloto português de motociclismo, reuniu esta sexta-feira, com a comunicação social, para uma conferência de imprensa, onde para além de fazer o balanço da primeira metade da época, fez ainda a projeção a segunda metade do ano, a partir do GP da Estíria, em agosto, admitindo ainda ambicionar voltar ao circuito de Portimão.
“Ficaria muito feliz por poder voltar a correr dentro de casa. A minha ambição é correr em condições diferentes e alterar o resultado que foi a queda prematura no GP de Portimão. Se acontecer (o regresso do Mundial ao Algarve neste ano), o objetivo para mim será, obviamente, apontar à vitória”, frisou o piloto de Almada.
O circuito de Portimão já recebeu, este ano, a terceira corrida do Mundial de velocidade, em 18 de abril, mas nos últimos dias tem sido noticiada a possibilidade de a pista algarvia voltar a entrar no calendário desta época, em substituição da corrida na Austrália, prevista para 24 de outubro.
O corredor da equipa oficial da KTM, segue no sétimo lugar na classificação do Mundial, com 85 pontos, a 71 do líder, Fabio Quartararo (Yamaha) e recordou o gesto que fez após a vitória no Grande Prémio da Catalunha, a imitar Cristiano Ronaldo quando ‘advertiu, tal como ele que “eu estou aqui”.
Miguel Oliveira explicou, que a ideia já tinha surgido antes de Mugello (GP de Itália), por ser um momento em que precisava de se afirmar. “Foi perfeito acontecer em Barcelona, que foi onde o Cristiano Ronaldo também fez aquele gesto há uns anos. Era algo que já tinha em mente, nada de especial. Apenas para dizer que também têm de contar comigo”.
Relativamente a “abordagens” de outras marcas ao piloto de Almada, numa altura em que o mercado de transferências do MotoGP está agitado, Miguel Oliveira admitiu que isso já aconteceu, mas fez questão de salientar que “Hoje em dia, ter um contrato assinado, vale o que vale. Tenho o meu compromisso assumido com a KTM para dois anos e não vou voltar atrás com essa palavra. Naturalmente, a situação do Viñales veio trazer nervosismo às conversações para o futuro, também fui abordado nesse sentido, mas como disse, tenho contrato e enquanto aqui estiver há muito trabalho para fazer”, sublinhou o piloto da KTM.
O Mundial de velocidade retoma em 08 de agosto, com o Grande Prémio da Estíria, no circuito de Salzburgo, que recebe os Grandes Prémios da Estíria e da Áustria, nos dias 08 e 15 de agosto, primeiras corridas das 10 que faltam disputar até ao final da época, que está prevista terminar a 14 de novembro, em Valência.
Já a finalizar, Miguel Oliveira salientou que “É sempre importante ganhar nestas corridas, são oportunidades boas, sobretudo quando temos um passado que nos favorece. Cada ano é uma situação particular e temos sempre de fazer melhor, mas não vamos para uma prova onde ganhámos no ano passado com metas inferiores, como é natural”, admitiu o sétimo classificado do Mundial de MotoGP ao cabo de nove corridas.
Ainda assim, deixou escapar que há “duas coisas preponderantes” para poder alcançar o objetivo maior, de chegar ao final do campeonato em primeiro lugar: “Acreditar e chegar ao fim com mais pontos que todos os outros”.
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