“Paris, Lisboa”, o novo disco de Salvador Sobral chega hoje às lojas

Está já disponível em formato CD em todas as lojas e nas plataformas de download e streaming, em formato digital. É editado em Portugal com o selo da Valentim de Carvalho e no resto do mundo sob a chancela da Warner Music Spain.

Salvador Sobral
"Paris, Lisboa", o novo disco de Salvador Sobral - ®DR

 

Um notável conjunto de canções que confirmam o cantor e letrista como uma voz maior ─ pelas opções musicais e estéticas; pelo cuidado na escolha das letras e nas colaborações; e sobretudo pela capacidade e enorme fôlego, com que se dá às canções.

Como diz Valter Hugo Mãe no texto de apresentação, a sua música tem «qualquer coisa incrivelmente colectiva. Qualquer que seja o registo, mais ou menos íntimo, o seu ímpeto é uma multidão». É por isso que as novas canções de Salvador Sobral já são nossas. Chegam com a Primavera, ficam no coração.

“Paris, Lisboa” começa com uma catarse, uma espécie de canto de libertação do que vivemos e queremos deixar livre no tempo passado. No fim, a celebração da vida e do amor de quem troca as voltas ao fado e abre o coração ao amor, quebra regras e rotinas, e goza a vida de forma alegre e esfuziante. E generosa, ao abraçar a canção de Francisca Cortesão e Afonso Cabral, em jeito de bónus.

Ao longo do disco, Salvador Sobral consolida a sua visão de música e mundo. O jazz é a sua linguagem de base, em permanente experimentação com a pop ou a música tradicional (da contaminação do cante em “Mano a Mano” ao uso do Rajão, um dos tradicionais cordofones madeirenses ou aos tambores, em “Anda Estragar-me os Planos”, ou aos ecos dos bombos de Lavacolhos em “Playing with the wind”) ou até com a música clássica.

Ao ecletismo das letras do próprio, de Fernando Pessoa, Maria do Rosário Pereira, entre outros, Salvador Sobral acrescenta uma narrativa musical dinâmica e eclética, capaz de ser comovente ou entusiasmante, com as marcas idiossincráticas da sua interpretação, a autenticidade com que partilha o microfone com a irmã Luísa Sobral ou com António Zambujo, ou se entrega ao murmurar de “La Souffleuse”…

“Paris, Lisboa” é uma viagem pelos sentidos, sem tempo, princípio ou fim. Uma celebração de vida. Viajar é preciso.

A capa do disco traduz a viagem sem partida nem chegada que procura uma ligação eternal entre Paris e Lisboa. Mas não é apenas isso. Tal como o nome do disco, a capa é também uma homenagem de Salvador Sobral ao clássico de Wim Wenders, o filme Paris, Texas. A fotografia é da autoria de Ana Paganini.

O álbum produzido por Joel Silva conta com 7 canções em português, das quais resultam dois duetos com convidados de luxo. São dois cantores por quem Salvador Sobral nutre uma grande admiração: António Zambujo numa nova versão de “Mano a Mano” e  Luísa Sobral com uma canção de autoria da própria – “Prometo Não Prometer”.

“Anda Estragar-me os Planos” foi originalmente composta por Francisca Cortesão e Afonso Cabral para ser interpretada por Joana Barra Vaz na edição de 2018 do Festival da Canção. Esta nova versão de Salvador Sobral é acompanhada por um vídeo idealizado, ilustrado e animado desde Barcelona por Sol Domínguez e Juan Daniel González.

Salvador Sobral tem uma extensa digressão agendada para a apresentação deste novo disco.

Na rota de “Paris, Lisboa” o cantor passará por países como Espanha, Polónia, Alemanha, Suíça, Finlândia, Suécia ou Lituânia. Mais países serão anunciados em breve.

Em Portugal, Salvador Sobral sobe ao palco do Teatro das Figuras em Faro (3 Maio) e, pela primeira vez, dos Coliseus de Lisboa (10 Maio) e Porto (11 Maio).