Durante os dois dias em que decorre o festival, Alfama, bairro onde nasceu o Fado, vê as suas ruas e praças serem transformadas em pequenos palcos onde se podem escutar fadistas de várias gerações. Também alguns dos locais mais importantes e históricos daquele bairro, abrem as suas portas, para acolher diversos espetáculos de fado.
Do cartaz de mais de quarenta artistas, espalhados por 12 palcos, fazem parte, entre outros, Ana Moura que prepara um novo álbum, Ricardo Ribeiro que apresentará o mais recente trabalho, “Respeitosa mente”, Sara Correia, Kátia Guerreiro e Marco Rodrigues, que trazem como convidados Marisa Liz e Tiago Pais Dias, dos Amor Electro.
No ano em que se assinalam duas décadas da morte de Amália Rodrigues, o festival presta-lhe homenagem com Diamantina, Gonçalo Salgueiro e Tânia Oleiro.
Paulo Bragança, Maria da Fé, Raquel Tavares, Paulo de Carvalho, Alexandra, Dulce Pontes, Maria Emília e António Pinto Basto são mais alguns dos nomes que integram o cartaz de palcos como o Ermelinda Freitas (Largo das Alcaçarias), o Palco Amália (Auditório Abreu Advogados), o Grupo Sportivo Adicense, a Igreja de São Miguel, a Sociedade Boa União, o Centro Cultural Dr. Magalhães Lima, a Igreja de Santo Estêvão e o Fado à Janela, no Largo de São Miguel.
Com uma vista deslumbrante sobre o Cristo Rei, a Ponte 25 de Abril e toda Lisboa que sobe de Alfama, o Festival Santa Casa propõe ouvir um “Fado ao pôr-do-sol”, no palco instalado no Rooftop do Terminal de Cruzeiros de Lisboa e onde se poderão escutar nomes como Jorge Fernando, Mário Pacheco e Ângelo Freire, que será acompanhado da Banda de Música da Força Aérea.
Ao longo das duas noites do Santa Casa Alfama, a fachada do Museu do Fado será palco de um maravilhoso espetáculo de Video Mapping, que proporcionará uma fascinante viagem pela história do Fado, desde o século XIX, até aos nossos dias, mas sempre de olhos postos no futuro. A projeção revisita os momentos mais marcantes da história da canção nacional, ilustrados com algumas das mais emblemáticas peças do acervo do Museu. Este espetáculo foi concebido através de uma parceria entre a Egeac| Museu do Fado e o atelier OCubo e conta com a participação especial de Carlos do Carmo, Mariza, Camané e José Manuel Neto.
O festival vai contar ainda com uma atuação de Gisela João, “uma das fadistas mais queridas do público”, que acontecerá de surpresa no Festival, sem que dia, hora e local sejam revelados antecipadamente, ao contrário dos restantes concertos, fazendo da vivência do Santa Casa Alfama uma experiência ainda mais estimulante.
A Santa Casa da Misericórdia, patrocinadora deste festival, seguindo a missão de sensibilizar a comunidade para a importância da inclusão social, vai desenvolver estruturas de acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida, à semelhança de anos anteriores, para que todos possam assistir aos concertos e aos artistas de que mais gostam, independentemente da sua condição física e idade.
Até 31 de agosto, o bilhete diário custa 15 euros e o passe 25 euros. A partir daí, o preço subirá progressivamente até aos 25 euros e aos 35 euros respetivamente.
Quem comprar o passe para o festival, terá de o trocar obrigatoriamente por uma pulseira, que dará acesso a todos os espetáculos até ao limite de lotação de cada um.
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