A 29.ª edição da Feira do Fumeiro de Montalegre surpreendeu com um aumento do impacto económico na região de 3,5% face ao ano anterior (5,7 milhões de euros, em 2019). Refira-se que, a meio do dia de ontem, vários expositores já tinham esgotado o seu produto.
Segundo estudo do Núcleo de Investigação do ISAG – European Business School, realizado em parceria com a Câmara Municipal de Montalegre, 3,2 milhões de euros foram gerados só no recinto da feira. Dos 50 mil visitantes, 78,6% eram não residentes sendo que 66,5% destes não costumam ir a outros eventos promovidos na região. Em relação à satisfação global face ao evento foi de 4,51 numa escala de 1 a 5.
Em quatro dias dedicados à excelência das iguarias locais, a sua qualidade e diferenciação ficou bem patente, com a alheira, a chouriça de carne, o salpicão e o presunto a serem os produtos mais comprados. A “qualidade do Fumeiro” foi mesmo o fator mais valorizado (4,46 de 1 a 5) na hora de decidir ir à Feira do Fumeiro, juntando-se a “reputação da feira” (4,42 de 1 a 5) e a “possibilidade de conhecer produtos regionais” (4,38 de 1 a 5) como outros motivos em destaque.
O estudo efetuado pelo NIDISAG avaliou também o comportamento dos visitantes enquanto consumidores de fumeiro, denotando o consumo de pelo menos uma vez por mês como o mais frequente (37,3%). O local preferido para a compra do fumeiro são mesmo as feiras tradicionais (32,4%) ou a compra diretamente ao produtor (23,9%).
Dos objetivos do estudo, fez ainda parte a avaliação da forma como a marca “Fumeiro de Montalegre” é percecionada. Os elevados níveis de concordância em relação à procura e à possibilidade de compra, no futuro, de produtos desta marca foram de 4,49 e 4,44, respetivamente numa escala de 1 a 5. Por seu turno, os níveis de satisfação são atestados com 89,9% a indicar que serão recomendados os produtos da marca “Fumeiro de Montalegre”.
