A Câmara do Porto e uma empresa local desenvolveram um projeto para iniciarem imediatamente a produção de máscaras de proteção pessoal, do tipo cirúrgico, suficientes para os funcionários municipais que contactem com público, podendo também virem a ser distribuídas pela autarquia à rede social, corporações de bombeiros voluntários e empresas de transporte, como STCP.
Por agora ainda não está apurada a quantidade de máscaras que aquela unidade vai conseguir produzir, calculando-se que seja em número suficiente para alimentar as necessidades básicas dos operacionais do município e ainda ceder a outras instituições, sendo os custos inerentes à operação, assegurados pela Câmara do Porto.
Em 24 horas, o empresário conseguiu a matéria-prima adequada, disponibilizando-se a parar a sua produção para clientes, que eram sobretudo da indústria hoteleira, reconvertendo a unidade produtiva, com cerca de 20 funcionários, numa linha de produção de máscaras. Está ainda em estudo a possibilidade da produção na mesma unidade, de equipamentos de proteção individual para os hospitais, caso estes venham a escassear e a entrar em rotura.
Desta forma, a Câmara do Porto, espera poder ajudar a proteger os muitos voluntários que em instituições de solidariedade, ficam expostos à doença, sendo também uma forma de manter uma unidade fabril da área do Porto em funcionamento e a economia a funcionar, para alem de evitar pagar preços inflacionados que já se praticam no mercado em materiais importados.
