Universidade de Coimbra forma magistrados e licenciados em Direito angolanos

A Universidade de Coimbra e a Procuradoria-Geral da República de Angola estabeleceram um acordo que visa promover e aprofundar a cooperação académica entre as duas entidades

Universidade de Coimbra magistrados
Universidade de Coimbra forma magistrados e licenciados em Direito angolanos - ®DR

Universidade de Coimbra e Procuradoria-Geral da República de Angola estabeleceram um acordo que para além da formação de magistrados e licenciados em direito visa promover e aprofundar a cooperação entre as duas entidades.

O protocolo recentemente celebrado entre a Universidade de Coimbra, representada pelo Reitor, Prof. Doutor Amílcar Falcão, e a Procuradoria-Geral da República de Angola, representada pelo Procurador Geral da República, Dr. Hélder Fernando Pitta Gró, tem como objetivo fundamental promover e aprofundar a cooperação académica, científica e cultural entre ambas as instituições.

Segundo André de Brito, Diretor do Gabinete de Intercâmbio e Cooperação Internacional da PGR de Angola “a Universidade de Coimbra, a mais prestigiada Universidade de língua portuguesa, desenvolverá ações de formação de magistrados e licenciados em Direito afetos à Procuradoria-Geral da República de Angola, bem como outras atividades consideradas de interesse mútuo e que visem a formação de técnicos altamente qualificados que possam responder, no âmbito das competências adquiridas, aos desafios que se colocam ao setor judiciário angolano.”

João Nuno Calvão da Silva, Vice-Reitor das Relações Internacionais da UC, considera que este acordo, a vigorar nos próximos cinco anos, “mais do que o relevo financeiro que terá, é um passo de consolidação do prestígio da UC no mundo lusófono. Após acordos similares com o Conselho Superior do Ministério Público do Brasil, com o Ministério da Justiça de Timor Leste e a Procuradoria Geral da República de São Tomé e Príncipe, é uma enorme satisfação chegarmos a acordo com a PGR de Angola.” O Vice-Reitor salienta ainda ter a expectativa de que “a pandemia seja rapidamente superada para realizarmos as formações consensualizadas presencialmente, não sendo de afastar, face à incerteza do contexto de saúde pública no mundo, que algumas tenham de ser lecionadas à distância.”

 

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