Menina e Moça me Levaram : histórias de mulheres, contadas por mulheres

Menina e Moça me Levaram, obra recentemente publicada reúne um conjunto de histórias, contadas na primeira pessoa, por mulheres das mais diversas origens, profissões e faixas etárias.

Menina e Moça me Levaram
Menina e Moça me Levaram : histórias de mulheres, contadas por mulheres - ®DR

Compiladas pela professora Aida Baptista e prefaciada pela Dra. Manuela Aguiar (Ex-secretária de Estado das Comunidades), a obra Menina e Moça me Levaram, reúne um conjunto de histórias, contadas na primeira pessoa, por mulheres das mais diversas origens, profissões e faixas etárias, que, levadas por escolhas alheias (salvo raras exceções), passaram por processos migratórios em diferentes contextos geográficos.

Colaboradora da imprensa de língua portuguesa no mundo, onde publica regularmente artigos ligados ao fenômeno migratório, Aida Baptista é a responsável pela organização de uma obra que dá início ao prólogo do livro Saudades, mais conhecido por História de Menina e Moça de Bernardim Ribeiro.

Assente num conjunto de histórias, contadas na primeira pessoa, a obra Menina e Moça me Levaram, com chancela da Editora Alma Letra, conta ainda com prefácio de Manuela Aguiar, antiga secretária de Estado da Emigração.

Apesar de estarmos perante experiências distintas, um fio condutor une estas mulheres – a enorme força e capacidade de vencer em situações adversas dos novos espaços -, que as fez destacarem-se no universo feminino como referências de afirmação, autonomia, sucesso pessoal e profissional.

Pela pertinência do tema e pela inspiração que advém da história de cada uma destas mulheres, que nas palavras de Manuela Aguiar se encontra “cheia de ensinamentos, e experiências, comovente, intimista poética, pitoresca, factual, escrita a muitas mãos, muitos destinos. Com elas viajamos pelas memórias, por paisagens de alma e sentimentos, por roteiros que cruzaram todos os continentes e mares” esta obra merece destaque tendo sido integrada nas comemorações dos 25 anos de vida ativa da Associação Mulher Migrante (AMM).

Aida Batista, explicou que “Sem qualquer pretensão de natureza académica (embora possa vir a ser objeto de estudos nessa área), na qualidade de Vice-presidente desta Associação lancei o desafio e tomei a iniciativa de enviar convite a um conjunto de mulheres que, na primeira pessoa, quisessem deixar lavrados percursos de vidas repartidas pelas mais diversas geografias”

“Não sendo, de modo algum, representativo do inesgotável universo das diferentes diásporas, o propósito desta obra pretende tão-só servir de ponto de partida para encorajar outras a fazerem o mesmo, já que este projeto tem todas as condições para ganhar continuidade”, concluiu esta professora do Sardoal.

aNOTÍCIA.pt