O espetáculo “Passagers” do coletivo circense fundado no Canadá por ex-artistas do Cirque du Soleil, Les 7 Doigts, que vai estrear no Coliseu do Porto, acaba de anunciar uma data extra a 10 de fevereiro, já que os bilhetes para a estreia deste circo contemporâneo, agendada para dia 11 de fevereiro, esgotou rapidamente.
“Passagers” é um espetáculo de circo contemporâneo que tem conquistado público por todo o mundo, constituído por artistas de vários países: do Brasil, aos EUA, Argentina, Finlândia, Canadá, entre outros.
Dirigido com maestria por Shana Carroll, este espetáculo de circo contemporâneo, que agora se estreia no Coliseu do Porto, combina acrobacia, teatro, música e dança numa performance verdadeiramente mágica sobre estranhos em trânsito. E em vez de ficarem sentados em silêncio, os passageiros deste comboio expressam os seus sonhos e visões através da exuberância de seus corpos, contando histórias humanas com habilidades sobre-humanas.
Em linha com as criações anteriores de Les 7 Doigts, “Passagers” é uma celebração do Humano e uma reflexão sobre a importância e a beleza das relações interpessoais. Expandindo os limites da experiência de palco ao combinar dança, expressão física, acrobacia e projeção, Les 7 Doigts convida o público a conhecer personagens que se parecem com eles.
Sobre Les 7 doigts
Les 7 doigts de la main (Os 7 dedos da mão) surge em 2002 em Montreal, Canadá, criado por sete artistas que faziam parte do Cirque du Soleil: Shana Carroll, Isabelle Chassé, Patrick Léonard, Faon Shane, Gypsy Snider, Sébastien Soldevila e Samuel Tétreault. Os seus 7 fundadores comprometeram-se a redefinir o circo contemporâneo desde a sua essência e explorar as infinitas possibilidades oferecidas pela mistura de disciplinas artísticas. Cada uma de suas criações é, portanto, um novo épico, uma mistura subtil de acrobacia e teatralidade.
Com mais de uma década de existência, o coletivo já criou coreografias, acrobacias, malabarismos e efeitos visuais para eventos de diversos portes, como os Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi, Turim e Vancouver, a criação e exibição de espetáculos próprios como Intersection (2014), Psy (2009) e Séquence 8 (2012). O coletivo tem ganho vários Prémios: com Traces, foi listado como um dos dez melhores espetáculos de 2011 em Nova York pela revista TIME. Em 2009 e 2012 a companhia ganhou a medalha de ouro do Festival Mundial do Circo do Amanhã, realizado em Paris, França. Em 2013 conquistaram 4 Tony Awards com o musical Pippin.