Fuzileiros do Destacamento de Ações Especiais em missão na Roménia

Fuzileiros do Destacamento de Ações Especiais que se encontram na Roménia, inseridos na Força Nacional Destacada, participaram no exercício “Alpine Training”

Fuzileiros Roménia
Fuzileiros do Destacamento de Ações Especiais em missão na Roménia - ®DR

Fuzileiros do Destacamento de Ações Especiais (DAE), que estão inseridos na Força Nacional Destacada que se encontra na Roménia, participaram recentemente no exercício combinado realizado em Montanha denominado “Alpine Training”.

​Apesar de não ser usual para as Operações Especiais de cariz marítimo operarem em ambientes de montanha, O exercício Alpine Training constituiu-se como uma oportunidade de treino face à nova conceção da avaliação da ameaça e das prioridades estratégicas da NATO no flanco leste da Europa.

Esta atividade, organizada pelas Operações Especiais de Marinha Romena, o 164º Esquadrão “Forţe Navale pentru Operaţii Speciale” (FNOS), teve como objetivo desenvolver as capacidades técnico-táticas das forças participantes a operar em ambientes de montanha. Foram realizadas atividades de Tiro Real em altitude com o seu armamento orgânico individual e coletivo (HK 417, GLOCK17 e FN Minimi) bem como com as suas armas SNIPER. Houve ainda a oportunidade de efetuar treino de infiltração, navegação terrestre, escalada livre e transposição de obstáculos naturais.

De realçar que este exercício, em que os fuzileiros participaram na Roménia, foi realizado em condições climatéricas adversas, com temperaturas a rodar os – 8ºC e a mais de 1800 metros de altitude.

Sobre:

O Destacamento de Ações Especiais constitui a Unidade de Operações Especiais da Marinha Portuguesa, com capacidade de operar a partir do ar e do mar, no mar e em terra.

​​Apto para realizar todo o espectro de missões de Operações Especiais, podendo operar desde uma equipa até uma Special Operation Maritime Task Unit (SOMTU). O seu emprego pode ser autónomo, ou integrado numa Special Operation Task Group (SOTG) nacional ou combinada com forças de Operações Especiais de outros países. Ainda podem exercer funções de staff a nível nacional ou internacional, bem como, apoiar Forças de Fuzileiros ou outras.

Decorrente do espetro alargado de missões, o Destacamento de Acções Especiais realiza operações de elevado risco, sem que sejam do conhecimento público, que requerem dos seus militares, conhecimentos, grande destreza, técnicas aperfeiçoadas, e uma grande capacidade física. A inserção destes militares pode ser por navios de superfície, submarinos e por aeronaves, através das técnicas de fast rope, paraquedismo, mergulho de combate, entre outras, considerando sempre os vetores: mar, ar e terra.

Esta Unidade de Operações Especiais é dotada de grande autonomia de ação, dispondo de um elevado poder de combate, resultando da utilização das técnicas de combate específicas a executar de forma dissimulada, e de equipamento de grande eficácia e sofisticação, exigindo elevados padrões de aptidão, treino e destreza individual e coletiva.​​​

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