Para esta parceria original, o Chef Pedro Pena Bastos, foi buscar inspiração à secular Wabi-sabi uma filosofia japonesa que se refere à beleza do irregular ou incompleto, para criar um prato para a Chefs’ Collection.
O conceito de que tudo é transitório, e nada é perfeito ou imutável, está presente nesta ‘obra de arte’ onde o delicado trabalho de relevos na porcelana lembra raízes que se apoderam do prato, tal como as heras povoam imponentes edifícios históricos, dando-lhes uma beleza adicional, onde a natureza se impõe.
Integrada na coleção , esta peça em biscuit alia a dimensão ideal para a melhor experiência de degustação a uma área de empratamento bem delimitada, a uma única parte vidrada do prato, com profundidade para colocação de molho. Wabi-sabi irá proporcionar uma distinta e renovada experiência sensorial à mesa.
Para a conceção de novos pratos de porcelana destinados à alta gastronomia, ou fine dining, a Vista Alegre recorreu a quem melhor conhece este universo muito particular: os mais consagrados chefs de cozinha nacionais e internacionais.
Desta associação original, já nasceram e vão continuar a nascer, peças requintadas e exclusivas, que aliam a primazia do design Vista Alegre à criatividade e sentido prático exigidos pela gastronomia de excelência.
Relativamente a esta parceria, o Chef Pedro Pena Bastos salienta: “O desafio veio acordar um sonho de há muitos anos, a possibilidade de criar uma peça que transmite e me ajuda a expressar a minha cozinha de uma forma simples e elementar respeitando o que acredito serem os meus pilares na cozinha. O contraste entre a natureza, com as suas formas orgânicas, e a elegância de uma peça onde o respeito pelos ingredientes é salientado bem no centro deste prato”.
Para dar vida a este prato/taça, o chef Pedro Pena Bastos, apresentou
- Lírio curado, couve kale e caldo fumado
- Lula, avelã e caviar, bergamota e manteiga de algas tostadas
- Flores de capuchinhas, polén e alperce
Confrontado com a beleza singular do prato da Chefs’ Collection, Pedro Pena Bastos, revelou-nos que “ adoro o prato, estou muito orgulhoso do resultado final, acho que é versátil, contemporâneo e discreto”.
Com 34 anos, bem-disposto e comunicativo, Pedro Pena Bastos, com 17 anos de carreira “este ano, metade da minha vida foi passada a cozinhar” este jovem chef, é um defensor acérrimo da tradição gastronómica portuguesa, fazendo parte integrante da nova geração de cozinheiros que está a conduzir a cozinha portuguesa rumo ao topo da gastronomia internacional.
Ao comando da cozinha do CURA, o chef Pedro Pena Bastos, viu ser-lhe atribuída logo no primeiro ano uma das desejadas estrelas do Guia Michelin e um Garfo de Prata.
No premiado Cura gere todos os detalhes nas mesas, no empratamento e até na banda sonora que acompanha as refeições. Criativo e sem medo de experimentar, o chef está atento à sustentabilidade e ao desperdício zero, preferindo trabalhar com pequenos produtores, acompanhar a sazonalidade e usar ingredientes inesperados.
