Fascínio de Sophia pelo mar inspira a exposição no Centro de Artes de Sines

O Centro de Artes de Sines apresenta a exposição "Thalassa! Thalassa! O Mar e o Mediterrâneo na Obra de Sophia de Mello Breyner Andresen"

Centro de Artes de Sines -
Fascínio de Sophia pelo mar inspira a exposição no Centro de Artes de Sines - ®DR

O Centro de Artes de Sines apresenta, entre 15 de julho e 15 de outubro de 2024, a exposição “Thalassa! Thalassa! O Mar e o Mediterrâneo na Obra de Sophia de Mello Breyner Andresen”, uma parceria entre o Município de Sines, a Culturgest – Fundação Caixa Geral de Depósitos e o Panteão Nacional.

Com curadoria de Isabel Inácio e Santiago Macias, a exposição do Centro de Artes de Sines é inaugurada a 13 de julho, às 17h00.

Poeta maior da Língua Portuguesa, Sophia de Mello Breyner Andersen (1919-2004) passou grande parte da sua infância junto ao mar na Praia da Granja, o que terá influenciado muito a sua obra poética.

A exposição que agora fica patente em Sines põe em diálogo 30 obras da Coleção da Caixa Geral de Depósitos com as palavras da escritora. Um jogo de espelhos entre as obras de nomes como Júlio Pomar, Vieira da Silva, Manuel Cargaleiro, Menez, Julião Sarmento, João Hogan, Paulo Nozolino, José M. Rodrigues ou António Ole e cerca de 25 poemas, aqui apresentados numa tradução para o grego.

“Thalassa! Thalassa! (O mar! O mar!)” foram as palavras com que os soldados gregos comandados por Xenofonte saudaram a visão do mar no Ponto Euxino, no ano 401 a.C.. Já não estavam muito longe da Grécia e do regresso ao lar.

A invocação do mar, a cultura helénica, o azul, a cor e a luz do Mediterrâneo são, por isso, a pedra de toque desta exposição. São temas sempre presentes na poesia de Sophia, que aqui é celebrada.

Como escreve Maria Andresen no catálogo da exposição, “o mar é sempre a presença de uma matéria primordial geradora de imagens de assombro ou de inquietação”.

A associação de obras de arte contemporânea da Coleção da Caixa Geral de Depósitos às palavras de Sophia é a ligação ideal entre diferentes formas poéticas de ver e de sentir o mundo.

A exposição pode ser visitada de segunda a sexta, entre as 14h00 e as 20h00, e, aos sábados, das 12h00 às 18h00.

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