O novo aeroporto para a grande Lisboa, a terceira ponte sobre o Tejo, o TGV e a capacidade das empresas portuguesas para dar resposta aos projetos anunciados pelo Governo, foram os temas em destaque, na conferencia ‘Portugal com Vistas Largas’, enquanto que a urgência na reabilitação de escolas e hospitais, capacidade das empresas portuguesas para dar resposta a estas grandes obras anunciadas pelo Governo e prioridade nas obras públicas foram os principais temas abordados em painel.
Sob a moderação de Fernanda Pedro, Diretora-Geral do Diário Imobiliário, foi abordada, em painel, a prioridade no investimento previsto de 10 mil milhões de euros na construção do novo aeroporto Luís de Camões, da nova ponte, e do TGV, sendo consideradas as grandes obras para o país em comparação com as obras de reabilitação que devem ser desenvolvidas nos hospitais, parques escolares e nos transportes públicos.
Sobre este tema, o Presidente da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário, Manuel Reis de Campos, reforçou “Não tenho dúvidas nenhumas em afirmar que Portugal tem as empresas, a dimensão e os profissionais para o fazer. Aliás porque não são as empresas portuguesas a realizarem estas obras? Não há nenhuma proibição, mas a verdade é que são grandes oportunidades para o seu portfólio e experiência internacional”.
Em painel, o Presidente do Conselho Diretivo da Ordem dos Arquitetos, Avelino Oliveira, salientou que “Portugal precisa de ser bom em matéria de planeamento. Temos um conjunto muito grande de projetos ambiciosos, mas temos de os saber executar com o tempo certo para cada etapa do processo – não nos podemos fiar naquela capacidade que os portugueses têm de conseguir sempre dar a volta e resolver. Temos de enfrentar os problemas com realismo”.
Já oPresidente Executivo da APPII, Hugo Santos Ferreira, referiu que “Saímos do nosso pequeno Portugal à beira-mar plantado para ter finalmente vistas largas. Nós temos de sonhar mais alto. Há um novo tipo de cliente que vai chegar a Portugal e não vai encontrar nem produto, nem serviço. É o exemplo do cliente americano com elevado poder de compra e que está disposto a trocar os Estados Unidos da América por Portugal. A trocar a sua terra natal e locais como Miami, Hampton, S Barts por Comporta, Costa da Caparica, Fonte da Telha, Lisboa, Porto… Temos de ter produto e serviço de luxo sofisticado”.
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