Há peças que são especiais no Museu Tesouro Real e as que fazem parte da coleção de D. José I são algumas delas. No dia 11 de agosto, o Museu Tesouro Real realiza uma visita guiada a este tesouro repleto de peças encomendadas pelo rei no rescaldo do Terramoto de 1755 para que se possa conhecer as histórias e as curiosidades que se escondem por trás destas preciosidades.
Ao longo de uma hora e meia, podem ser admiradas peças como a Caixa de Rapé, uma caixa revestida em diamantes e esmeraldas utilizada para guardar tabaco em pó, que impressionou as cortes de Paris e Lisboa com a sua opulência. Considerada uma obra-prima da joalharia francesa do século XVIII, o maior diamante nela aplicado pesa aproximadamente 30 quilates.
Outra peça em exposição é a Medalha Comemorativa da Inauguração da Estátua Equestre de D. José I, um símbolo da reconstrução de Lisboa, que aparece refletido na inscrição POST FATA RESURGENS OLISIPO, que significa “Ressuscitar após a morte Lisboa”.
Pode ainda ser observada a Baixela encomendada ao ourives François-Thomas Germain, um testemunho dos mais luxuosos serviços de mesa do século XVIII, que se conserva, quase na integra, até aos dias de hoje.
José I, o Reformador, era o monarca em funções à época do terramoto, pelo que lhe coube a ele a função de repor o Tesouro Perdido. O rei iniciou assim um período de importantes encomendas para a Coroa.
Para além da visita guiada ao Tesouro de D José I, os participantes podem visitar as restantes coleções de jóias, insígnias e condecorações, moedas e peças de ourivesaria civil e religiosa expostas no Museu Tesouro Real, localizado na ala poente do Palácio Nacional da Ajuda.
