Moeda de coleção “Xutos e Pontapés, Rock ‘n’ Roll desde 1979” já está em circulação

O Banco de Portugal colocou esta quarta-feira em circulação uma moeda de coleção, com o valor de cinco euros, dedicada aos Xutos & Pontapés.

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Moeda de coleção “Xutos e Pontapés, Rock ‘n’ Roll desde 1979” já está em circulação - ©Luis Batista Ferreira

No âmbito da série de moedas de coleção “Músicos Portugueses”, o Banco de Portugal lançou uma nova moeda de cinco euros, em homenagem aos Xutos & Pontapés, a icónica banda portuguesa, que está a comemorar 45 anos de carreira.

Esta moeda de coleção, a segunda desta série, em homenagem aos Xutos, foi desenhada pelo lendário guitarrista Tó Trips, que pertenceu durante muitos anos ao duo Dead Combo. Nela, vemos assinalados dois dos grandes ícones associados à banda: no anverso um «X» como símbolo do grupo, e no reverso o «X» que os fãs fazem com os braços, em sinal de reconhecimento, durante os seus concertos épicos. Foram emitidas 35 mil unidades desta moeda, com um valor facial de 5 euros, com versões em cuproníquel, prata e ouro.

A moeda que inaugurou a série dedicada a Músicos Portugueses, homenageia o poeta, cantor e compositor José Afonso, e foi concebida pelo prestigiado designer e professor no departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro, Francisco Providência.

Os Xutos & Pontapés, nasceram oficialmente há 45 anos, a 13 de janeiro de 1979, no salão de baile dos Alunos de Apolo, em Lisboa. Na altura, o grupo, que chegou a chamar-se Delirium Tremens e depois Beijinhos e Parabéns, era composto pelos jovens Zé Pedro, Kalú, Tim e Zé Leonel, que influenciados pelo punk rock que entrava em força na cena musical estrangeira, conquistaram respeito e acumulam sucessos desde então.

Ao longo dos primeiros anos da década de 1980, Zé Leonel abandonou o grupo, e entraram João Cabeleira e Gui, que marcaram os séculos XX e XXI com a sua energia e criatividade.

Quarenta e cinco anos depois do primeiro concerto, o grupo continua na música portuguesa com mais de uma dezena de álbuns e muitas canções, que unem várias gerações de fãs. Mesmo após a morte de Zé Pedro, em 2017, a banda manteve-se ativa, em palco e em estúdio, com Tim (vocalista e baixista), João Cabeleira (guitarrista), Gui (saxofonista) e Kalú (baterista).

No final de 2019, os Xutos editaram “40 Anos a Dar no Duro”, um duplo álbum que reuniu os quarenta temas mais marcantes da carreira da banda, alinhadas por ordem cronológica. A coletânea começa por “Sémen”, o primeiro ‘single’ da banda, com letra de Zé Leonel e música de Tim, lançado em 1981 pelo radialista António Sérgio e produtor do álbum de estreia da banda, “78/82”, editado em 1982.

Em 14 de setembro, a banda vai celebrar os 45 anos de carreira e o aniversário de Zé Pedro que nasceu em 14 de setembro de 1956, com o concerto XUTOS 45 ANOS > OLÁ VIDA MALVALDA! no Queimódromo do Porto, às 22h00. “Contentores”, “A minha casinha”, “À minha maneira”, “O homem do leme”, “Mundo ao Contrário”, “Remar, remar”, “Chuva Dissolvente” e “Circo de Feras”, serão alguns dos êxitos que farão parte do alinhamento do concerto.

aNOTÍCIA.pt