A Marinha encerrou, na noite de domingo, 24 de novembro, uma extensa operação de monitorização e acompanhamento do navio russo “Yantar”, que teve início nos primeiros dias de novembro. Conhecido por integrar o programa de pesquisa russo voltado para infraestruturas críticas submarinas, como cabos de telecomunicações e oleodutos, o “Yantar” é também equipado para operar veículos de exploração a grandes profundidades, os chamados ROVs (Remotely Operated Vehicles).
Durante a operação, que cobriu toda a Zona Económica Exclusiva (ZEE) do território continental, a Marinha, através do Centro de Operações Marítimas, assegurou uma vigilância constante, coordenando o emprego do NRP Sines no acompanhamento próximo das atividades do navio. O objetivo foi rastrear e documentar os movimentos do “Yantar”, amplamente reconhecido por suas capacidades de espionagem.
Com estas ações de vigilância e monitorização, a Marinha reafirma o seu compromisso em garantir a segurança e a defesa dos espaços marítimos sob a soberania e jurisdição nacional, protegendo os interesses estratégicos de Portugal, especialmente no que diz respeito às infraestruturas críticas submarinas. Além disso, estas operações refletem o empenho do país em cumprir os compromissos assumidos no âmbito da Aliança Atlântica, assegurando a proteção contínua no Atlântico, 24 horas por dia, durante todo o ano.