O jogo entre o Benfica e o Bolonha terminou com um nulo no marcador e o Benfica soma agora dez pontos em seis jogos, estando na 15.ª posição. A vitória que lhe permita enfrentar, depois, Juventus e Barcelona com maior tranquilidade, fugiu-lhe frente a uma defesa do Bolonha muito bem organizada
O jogo começou com grande intensidade entre o Benfica e o Bolonha.A partida mal tinha iniciado e, aos dois minutos, um erro na defesa italiana entregou a bola a Di María, que serviu Pavlidis. O grego finalizou com sucesso, mas o árbitro assinalou fora de jogo, frustrando a celebração nas bancadas benfiquistas. Cinco minutos depois, uma chance clara para os italianos foi desperdiçada. Um passe infeliz de Florentino numa área perigosa quase resultou em golo, mas Giovanni Fabbian não conseguiu aproveitar a oportunidade. O Benfica continuava a pressionar, e aos 16 minutos, Pavlidis protagonizou uma nova investida, cortando pela esquerda e rematando com o pé esquerdo, mas a bola passou ao lado. A resposta italiana surgiu aos 22 minutos, com um remate de Dallinga de fora da área, sem grandes dificuldades para o guarda-redes Trubin, que segurou a bola com tranquilidade.
Aos 30 minutos surgiu um lance que começou com um passe genial de Aktürkoglu, que, com um toque de mágica, inverteu o jogo e lançou o argentino na direita. Di María, fiel ao seu estilo inconfundível, recebeu a bola e, com a sua habitual facilidade, cortou para o seu pé esquerdo, para o canto superior da baliza. Apesar da força e precisão do remate, a bola saiu ao lado. A pressão, no entanto, não cessou. Aos 43 minutos, após uma assistência precisa de Álvaro Carreras, Di María recebeu a bola novamente no coração da área. Desta vez, um novo remate, também com o pé esquerdo, ao ângulo superior direito, obrigou o guarda-redes adversário a uma grande defesa para evitar o golo. Dois lances em poucos minutos que demonstraram a classe e a imprevisibilidade de Di María, um jogador que, mesmo sem marcar, manteve os adeptos do Benfica em constante expectativa.
Ao intervalo, o marcador teimava em exibir um frustrante nulo, numa noite que se revelou verdadeiramente de nervos para os benfiquistas. A primeira parte do Benfica-Bolonha tinha sido uma montanha-russa emocional. Um início de com as bancadas a explodir em uníssono aos três minutos, numa celebração abortada pela anulação de um golo de Pavlidis por fora de jogo. O momento inicial de euforia deu lugar a uma crescente insatisfação, traduzida em assobios e murmúrios de desagrado que ecoaram pelo recinto. Num jogo marcado por uma forte componente física, o Benfica não conseguiu dominar o jogo como habitualmente, deixando a desejar em termos de posse de bola. A equipa de Bruno Lage, melhorou ligeiramente nos instantes finais da primeira parte, mas o nulo persistiu.
A segunda parte começou com o Bologna a criar perigo. Aos 53 minutos, Thijs Dallinga finalizou com um remate de pé direito, defendido pelo guarda-redes do Benfica no ângulo superior direito. Pouco depois, aos 54 minutos, o Benfica respondeu com uma tentativa de Vangelis Pavlidis, um remate de pé esquerdo de ângulo difícil que também foi defendido, desta vez no centro da baliza.
A eficácia ofensiva do Benfica ficou evidente nos minutos seguintes. Aos 60 minutos, uma bela combinação entre Di María e Bah resultou num remate forte de Bah, que passou ligeiramente por cima da barra. O lance gerou polémica, com Bah reclamando canto por um alegado desvio no guarda-redes, culminando num cartão amarelo por protestos.
A superioridade do Benfica continuou, mas o desperdício de oportunidades tornou-se evidente. Aos 65 minutos, Pavlidis recebeu uma bola na área, mas hesitou e desperdiçou uma ocasião clara de golo. O Bologna tentou reagir e aos 67 minutos, Kacper Urbanski teve um remate intercetado no coração da área. Aos 69 minutos, Aursnes rematou mas o remate foi bloqueado por um defesa adversário após mais uma boa jogada ofensiva das águias. Apesar do domínio de jogo e de criação de chances, o Benfica não conseguia concretizar as oportunidades, enquanto o Bologna demonstrava organização defensiva e eficácia em evitar o golo.
O Benfica esteve perto de ampliar o marcador nos minutos finais da partida. Aos 79 minutos, uma oportunidade brilhante foi criada por Fredrik Aursnes, que assistiu Ángel Di María para um remate colocado com o pé esquerdo, no coração da área. Pouco depois, Zeki Amdouni também testou a defesa adversária, com um remate de pé esquerdo da direita da área, mas o guarda-redes conseguiu defender.
O Bologna tentou reagir, mas aos 86 minutos, um passe em profundidade para Dan Ndoye foi invalidado por fora de jogo. Já nos descontos, aos 90+4 minutos, Ndoye ainda teve uma oportunidade de fora da área, após canto, mas o remate de pé direito falhou o alvo.
Terminou o jogo na Luz, com um 0-0, na sexta jornada da fase de liga da Champions.