O impressionante legado dos Azulejos na Região de Lisboa

Os azulejos presentes em espaços públicos, edifícios históricos e monumentos emblemáticos remetem a uma tradição milenar que confere à Região de Lisboa uma identidade única

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Azulejos na Região de Lisboa
O impressionante legado dos Azulejos na Região de Lisboa - ®DR

A Região de Lisboa é um verdadeiro museu ao ar livre, repleto de azulejos que fazem parte da sua identidade e tradição. A Entidade Regional de Turismo da região apresenta um roteiro para descobrir este legado artístico, que vai desde os azulejos antigos a criações contemporâneas.

Trazidos por D. Manuel I no século XVI, os azulejos só se popularizaram após o terramoto de 1755, quando foram recuperados para decorar casas populares. Hoje, a arte dos azulejos continua viva, com artistas a dar-lhe nova vida.

O roteiro começa na histórica Viúva Lamego, uma das principais fábricas de azulejos de Portugal, que celebra 175 anos de história. Segue-se o Solar, o maior antiquário de Portugal especializado em azulejos originais, fundado em 1957. Para um contraste moderno, a Estação Ferroviária de Santos apresenta o mural “La Folie des Grandeurs”, de Julien Raffin, uma crítica social em azulejos.

Impossível não visitar o Museu Nacional do Azulejo, que conta a história desta arte desde o século XV. Já na margem sul, a Quinta do Pátio d’Água, no Montijo, encanta com os seus painéis de azulejos azuis e brancos. E não perca a Fábrica de Azulejos de Azeitão, onde os azulejos são feitos à mão com a técnica da faiança.

Além destes locais, há muitos outros, como o Mural do Jardim Botto Machado, o Palácio Nacional de Sintra ou a Casa do Ferreira dos Tabuletas, no Chiado.

A Região de Lisboa é rica em azulejos e vale a pena dedicar dois ou três dias para explorar este património único, que combina história, arte e cultura.

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