No contexto do contrato para a construção de seis navios patrulha oceânicos (NPO) da 3.ª Série, da Marinha Portuguesa, realizou-se hoje, 31 de março, nos estaleiros West Sea, em Viana do Castelo, a cerimónia de corte da primeira peça, simbolizando o início da construção do primeiro navio.
A cerimónia foi presidida pelo Ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, e contou com a presença de diversas autoridades, como o Vice-Chefe do Estado-Maior da Armada, Vice-almirante Aníbal Soares Ribeiro, o Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, e o Chairman do Grupo Martifer, Carlos Martins, entre outros convidados.
Os novos navios da Marinha terão uma grande flexibilidade de utilização em várias atividades militares, incluindo guerra de minas, projeção de força, vigilância submarina e apoio a operações especiais, contando com sistemas avançados de comando e controlo, vigilância e comunicações militares, além de capacidade de defesa própria.
Além das missões de caráter militar, os navios também serão empregados em tarefas de natureza não militar, como busca e salvamento marítimo, fiscalização da pesca e combate a atividades ilegais.
O Ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, sublinhou que os seis navios “projetados e construídos em Portugal representam um marco significativo na renovação da esquadra da Armada”. Com capacidades ampliadas, os novos navios Navios Patrulha Oceânicos da Marinha poderão ser utilizados em um leque mais amplo de missões, estando preparados para enfrentar os desafios do futuro, com a flexibilidade necessária para incorporar novas capacidades ao longo de seu ciclo de vida.
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