
Chegou ao mercado um dos vinhos mais aguardados da Quinta da Vacaria: o Grande Reserva 2019. Elegante, complexo e profundamente autêntico, este tinto é fruto das castas Touriga Nacional e Touriga Franca, e passou os últimos quatro anos a estagiar em garrafa — tempo precioso que lhe conferiu um carácter verdadeiramente distinto.
Para o enólogo João Menezes, este é “um dos grandes clássicos da Quinta”, um vinho que reflete como poucos a alma do Douro e que surge no momento ideal: o lançamento do Schistó, o novo restaurante fine dining da propriedade, comandado por nada mais nada menos do que Vítor Matos, o chef português com mais estrelas Michelin. A proposta? Uma carta onde brilham apenas vinhos da casa, a acompanhar menus desenhados à medida — uma ousadia que promete redefinir a experiência gastronómica na região.
“O Grande Reserva 2019 tem uma autenticidade incrível, só produzido em anos de excelência e com um verdadeiro sentido de lugar”, afirma João Menezes. E não é apenas marketing: o terroir do Peso da Régua fala alto neste vinho, com uma estrutura tânica impressionante e um perfil sofisticado, ideal para harmonizações ousadas e bem pensadas.
Com produção limitada — apenas 660 garrafas disponíveis das 1800 produzidas — este é um vinho que se saboreia com tempo e partilha. Deve ser servido entre os 16 e os 17 ºC e, idealmente, à mesa. “Beber este vinho sozinho é desperdiçar parte do seu potencial. Ele pede companhia”, explica o enólogo.
Produzido em lagar e estagiado em barricas de 500 litros, o Grande Reserva 2019 da Quinta da Vacaria não é apenas um vinho. É uma afirmação de identidade, qualidade e respeito pela tradição duriense, com os olhos postos no futuro.