Três anos volvidos, o tenista português Francisco Cabral volta a marcar presença na final de pares do Millennium Estoril Open, desta vez ao lado do austríaco Lucas Miedler. A dupla, que figura como segunda cabeça de série do torneio, demonstrou a sua força ao vencer os checos Petr Nouza e Patrik Rikl com os parciais de 6-3, 4-6 e 10-5, selando a vitória num emocionante match tie-break pelo segundo dia consecutivo.
Com ambos os jogadores a ocuparem posições próximas no ranking de pares da ATP (Cabral no 54.º lugar e Miedler no 56.º), esta é a quarta competição em que unem forças, e a terceira vez que alcançam a final. O histórico da parceria já inclui um título no Challenger 100 de Madrid e um vice-campeonato no Challenger 125 de Oeiras, aumentando as expectativas para a conquista do seu segundo troféu em conjunto.
Francisco Cabral já saboreou a vitória no Clube de Ténis do Estoril em 2022, na altura ao lado de Nuno Borges, e também triunfou no ATP 250 de Gstaad com Tomislav Brkic no mesmo ano. Agora, persegue o seu terceiro título de maior relevância na carreira. No seu caminho para a glória, encontra-se a dupla formada por Ariel Behar (44.º) e Joran Vliegen (57.º), os primeiros cabeças de série do torneio. Curiosamente, também Vliegen já conquistou o Millennium Estoril Open em 2023, tendo inclusive derrotado Francisco Cabral e Nuno Borges nas meias-finais dessa edição.
Após a emocionante vitória nas meias-finais, tanto Francisco Cabral como Lucas Miedler expressaram a sua grande satisfação com o resultado. Cabral não hesitou em classificar esta vitória como “especial”, realçando a importância do torneio português na sua carreira, equiparando-o a um ATP 250. O tenista português ambiciona conquistar o título, colocando-o no topo das suas conquistas, e manifestou o desejo de que este não seja o seu maior feito, mantendo o foco total na final.
Por seu lado, Lucas Miedler partilhou o seu apreço pelo apoio do público português, mesmo não sendo o seu país natal. O austríaco sente-se motivado pelo ambiente e espera que se repita na final, prometendo dar o seu melhor em campo.
Na análise ao encontro, Francisco Cabral admitiu que, apesar da aparente facilidade no primeiro set, os adversários checos representaram um desafio significativo, especialmente pela potência dos seus serviços. O segundo set provou essa dificuldade, com a dupla checa a conseguir equilibrar o marcador. Contudo, uma pausa estratégica permitiu a Cabral e Miedler recentrarem-se e entrarem no super tie-break com renovada energia, garantindo assim a sua presença na tão desejada final.
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