Circuito de Vila Real :: Todos contra o líder numa pista desafiante

O segundo confronto da temporada do TCR Ibérico, na pista citadina de Vila Real, este fim de semana (5/7 Julho), representa um desafio aliciante para os pilotos, que reconhecem a particularidade do traçado. “É muito difícil ultrapassar nesta pista, mas não deixa de ser divertido correr lá. Quem fizer uma boa qualificação e ficar na ‘pole’, conquista desde logo uma vantagem significativa… para a corrida”, refere Francisco Mora, o líder destacado do TCR Ibérico. O piloto do Cupra soma o número máximo de pontos, fruto das duas vitórias no Estoril.

Circuito de Vila Real
TCR Ibérico - ®DR

 

“Gosto muito do traçado de Vila Real, mas requer algum juízo para se chegar ao fim das corridas. É uma pista traiçoeira e agressiva, na qual há sempre muito contacto em provas de carros de turismo. Partir à frente será fundamental”, adianta Gustavo Moura, que com o Audi S3 LMS ocupa a segunda posição do campeonato, com o mesmo número de pontos do estónio Robin Vaks (Honda Civic Type R). Este último, estreante na pista de Vila Real, não deixa de confessar a sua expetativa face ao que o espera na segunda ronda do TCR Ibérico:

“Em 2018 entrei na corrida Palanga, cujo circuito é construído numa estrada, com as barreiras muito próximas. Portanto, Vila Real não será a minha primeira vez fora de uma pista convencional e eu gosto de circuitos de rua, porque aí vê-se quem confia no carro e sabe onde pode fazer a diferença”. O seu compatriota Mattias Vahtel, que vai estar ao volante do outro Honda Civic Type R da ALM Honda Racing, está desejoso de conhecer o traçado: “Acredito que é a pista mais interessante do nosso calendário. Mesmo nunca tendo estado em Vila Real, prefiro correr lá do que em qualquer outra pista, por ser um circuito urbano desafiante”.

Daniel Teixeira, que repartirá a condução do Seat Leon do Bom Piso Racing Team com Joaquim Santos, revela os seus planos: “Não entrarei ao ataque, porque essa estratégia já me custou uma possível vitória no Estoril. Vila Real é um circuito propenso a ‘toques’ e há que ter cautela nas primeiras voltas, para depois ir aumentando o ritmo. Espero ter mais sorte este ano, porque sempre fui rápido nesta pista”. Santos também conhece bem o traçado e acredita que pode melhorar o resultado de 2018, já ao volante de um Seat Leon: “Espero ser ainda mais rápido que o ano passado, mas correr em Vila Real também é diversão e paixão num ambiente fantástico de gente apaixonada pelo desporto automóvel”.

Afastado das pistas desde a corrida do WTCR do ano passado na sua terra natal, em que participou com um Cupra TCR, Edgar Florindo regressa agora à competição no TCR Ibérico: “No fundo, este [Vila Real] é o meu circuito e embora tivesse decidido fazer uma pausa, com o aproximar da data destas corridas toda a gente me questionava se ia participar. E decidi correr, mas depois de tanto tempo parado não tenho o mesmo ritmo de prova dos meus adversários. Tentarei evoluir ao longo dos treinos e depois andar o mais rápido possível, tanto na qualificação como nas corridas”.