“Sou do Fado”: Carlos do Carmo enche Largo de S. Carlos, em Lisboa.


O Largo de S. Carlos e ruas adjacentes foram insuficientes para acolher as pessoas que quiseram ouvir Carlos do Carmo.

Uma das consideradas ‘lendas vivas’ do fado, fechou no passado dia 9, do corrente, o ciclo “Sou do Fado” integrado no programa “Lisboa na Rua”, promovido pela EGEAC – Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural, E.M. – , que decorre até ao próximo dia 1 de outubro.

Acompanhado por José Manuel Neto na guitarra portuguesa, Carlos Manuel Proença na viola de fado e Daniel Pinto (Didi) no baixo, Carlos do Carmo foi igual a si próprio.

A atuação começou com Um homem na cidade, Cacilheiro, O amarelo da Carris e de “novidade” em “novidade” [forma como o artista classificou os seus êxitos], Carlos do Carmo cantou Ne me quitte pas de Jacques Brel relembrando a medalha [Grande Médaille de Vermeil] que lhe foi concedida pela Câmara de Paris em 2015. A atuação terminou em apoteose com “Por morrer uma andorinha”.

Carlos do Carmo, com mais de 50 anos de carreira e de 76 de idade, voltou a justificar porque motivo é o único cantor português a ter conquistado um Grammy.