Os sinos e carrilhões do Palácio Nacional de Mafra voltaram a tocar este domingo após 20 anos de silêncio

Milhares de pessoas reuniram-se no Terreiro D. João V para assinalar o restauro dos carrilhões do Real Edifício de Mafra, que constituem o maior conjunto sineiro do século XVIII existente em todo o mundo.

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Os sinos e carrilhões do Palácio Nacional de Mafra voltaram a tocar este domingo após 20 anos de silêncio - ®DR

 

Antecedendo o concerto inaugural a ministra da Cultura Graça Fonseca, enalteceu o restauro dos sinos e carrilhões do Palácio de Mafra, como um “dia importante para o património, de Portugal, que é hoje da humanidade”.

“Este investimento garantiu a operacionalidade do carrilhão da torre sul e assim devolveu ao Palácio Nacional de Mafra o seu papel ímpar a nível mundial no campo dos instrumentos musicais integrados em património arquitetónico”, sublinhouGraça Fonseca, frisando que o que o investimento de quase dois milhões de euros “insere-se num projeto que, através da música, procura ampliar e potenciar novos diálogos com o património cultural edificado”.

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Sinos e carrilhões do Real Edifício de Mafra – ®DR

Do programa do concerto fez parte o Hino Nacional tocado pelo carrilhanista mafrense Francisco Gato, a estreia da peça “Requiescat in pace Bizarro”, interpretada pelo Grupo de Sineiros Levache, e ainda “As Quatro Estações”, executadas a quatro mãos pelo português Abel Chaves e pela belga Liesbeth Janssens.

A cerimónia contou com as presenças do Cardeal Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, que deu a bênção aos novos sinos e do Professor Doutor Guilherme d’ Oliveira Martins, em nome do Centro Nacional de Cultura, representante da “Europa Nostra” em Portugal que tornou pública a mensagem endereçada pelo Presidente do movimento de salvaguarda do património “Europa Nostra”, Maestro Plácido Domingo.

Os carrilhões de Mafra foram classificados como um dos “Sete sítios mais ameaçados na Europa”, pelo movimento de salvaguarda do património “Europa Nostra”.

 

 

 

Fonte: CMM