A caminho do tão desejado Verão, a temperatura pede atividades ao ar livre e desfrutar do sol. É tempo de sair à rua e aproveitar o que de melhor a região de Lisboa tem para oferecer e o “nosso” rio Tejo é, sem dúvida nenhuma, um dos ex-libris.
O Tejo é inspiração para uns, motivação para outros, relaxante para quem passa e uma das paisagens que melhor representa a região. A Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa deixa algumas sugestões de como tirar o melhor proveito do “nosso” rio nestes dias de bom tempo que se fazem sentir.
Em Lisboa, o rio Tejo já não é segredo para ninguém, mas nunca é demais lembrar alguns dos melhores locais para aproveitar desta incrível paisagem com amigos, com os mais novos e até com os companheiros de quatro patas. No centro da cidade, a Ribeira das Naus, que liga o Cais das Colunas, na Praça do Comércio, ao Cais do Sodré, convida a banhos de sol prolongados, com quiosques ao longo do percurso para aproveitar ao máximo a luz e o impressionante pôr do sol que aqui se pode assistir.
A Estação Sul e Sueste é um dos destaques da cidade, agora renovada e com novas opções culturais e de lazer para desfrutar da melhor forma o Tejo e as suas margens, bem como espaços para experienciar os melhores sabores de Lisboa. Daqui partem diversos passeios fluviais, outra sugestão para quem quer um dia diferente. Seja através de um barco mais tradicional ou de um catamaran, há sempre a garantia de uma experiência ímpar para se ficar a conhecer a cidade de uma outra perspetiva.
A mais recente novidade da cidade é a renovada Doca da Marinha, um espaço dinâmico com eventos e área marítimo-turística. Aqui encontram-se três painéis luminosos, em vermelho, amarelo e azul, numa intervenção artística de Julião Sarmento que resultou em três quiosques, para todos os tipos de público e cartas próprias, e conta ainda com um restaurante.
Também o passeio que liga as Docas de Santo Amaro a Belém é sempre uma ótima escolha para pequenos e graúdos aproveitarem para andar de bicicleta, dar uma corrida ou simplesmente esticar as pernas ao final do dia.
O Jardim do Parque das Nações é outro dos pontos altos, com uma oferta variada, do Parque Tejo aos jardins de água com as esculturas memoráveis de Cutileiro, a Alameda dos Oceanos, o Jardim das Ondas, os jardins Garcia d’Orta e o passeio ribeirinho com a possibilidade de ir de teleférico.
As opções são muitas, onde os verdes aqui presentes se juntam ao azul do rio, o difícil é escolher o que fazer.
Mas as maravilhas do Tejo não se ficam pela zona mais central de Lisboa, junto ao rio. Mais a norte encontra-se o Parque Linear Ribeirinho do Estuário do Tejo, com uma extensão de 6 quilómetros que conjuga trilhos pedonais e cicláveis com várias zonas de lazer. Conta ainda com um parque infantil, um anfiteatro, zonas desportivas ao ar livre (um campo de voleibol, um skatepark e um ginásio), um espaço multifuncional com o Centro de Interpretação do Ambiente e da Paisagem e um Observatório de Aves, sempre com o rio ao lado. São muitas as possibilidades para um dia bem passado.
A Reserva Natural do Estuário do Tejo é certamente um dos pontos altos da região de Lisboa, que se estende da margem norte à margem sul e representa a maior zona húmida portuguesa, com áreas consideráveis de lama e de sapal e onde diversas aves migratórias encontram abrigo e algumas outras espécies fazem casa o ano inteiro.
Ao lado desta Reserva, está a zona ribeirinha de Alcochete, ideal para um passeio de fim de semana acompanhado de uma refeição à beira-rio. Aqui encontra-se uma das mais belas paisagens do Tejo que alia a margem norte com a natureza do rio, no seu estado mais puro.
Para quem quiser desfrutar dos dias mais quentes que se têm sentido, a zona do Samouco conta com algumas praias fluviais, por vezes menos conhecidas e movimentadas, mais recatadas e que prometem fazer as delícias dos que querem matar as saudades dos mergulhos de Verão.
O Tejo é o encontro de múltiplas atividades e experiências, um pouco por toda a região de Lisboa, e as opções para ter um dia diferente são mais que muitas. Vamos aproveitar o rio Tejo?